infraestrutura

Não há prazo para desocupação de secretarias de prédio no Centro de Santa Maria

Thays Ceretta

Foto: Renan Mattos (Diário)

Mesmo depois de ter vencido o prazo estipulado pela prefeitura para que os servidores da Secretaria de Educação deixem o prédio da Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV), os serviços continuam sendo realizado no local. Isso porque os trâmites estão andando a passos lentos.

O antigo edifício, que fica na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Venâncio Aires, precisa passar por reforma e, por questões de segurança, os servidores desocuparão o prédio. A previsão inicial era esvaziar o imóvel até setembro, mas o prazo foi adiado.

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O secretário chefe da Casa Civil, Guilherme Cortêz, informa que o local para a Secretaria de Educação já foi escolhido, mas ele não divulga o valor do aluguel. Segundo Cortêz, a prefeitura espera que em 30 dias possa assinar o contrato para a transferência da equipe da Educação.

A prefeitura decidiu que os funcionários desocupem o prédio devido a problemas de infiltração no telhado e de manutenção. Os laudos apontam que, além da água da chuva, parte do piso foi atacada por cupins, há vitrais quebrados devido a temporais e a rede elétrica é antiga. Falta, ainda, o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI). Parte desses problemas se deve ao fato de o edifício ter 92 anos e estar há bastante tempo sem manutenção.

No térreo do prédio, que tem cinco andares, há salas comerciais, que são de particulares. No 2º andar, funciona a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. Já a pasta de Educação ocupa todo o 3º andar. Há, também, o grupo de terceira idade Mexe Coração, que faz atividades no 4º andar.

DESTINO
A intenção é que, em um primeiro momento, os funcionários da Secretaria de Educação deixem o local (eles representam mais da metade das 70 pessoas que hoje frequentam o prédio). Já os 30 servidores da Cultura devem permanecer por mais tempo no local.

A prefeitura estuda a possibilidade de o prédio histórico ser transformado em um centro cultural e de turismo. Antes disso, o foco é buscar recursos federais e de patrimônio histórico para fazer a manutenção do imóvel, que recebeu a última reforma em 2011.

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