UPA

Médicos dizem que não foram negligentes

Marilice Daronco

Os quatro médicos da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Santa Maria que são suspeitos de prevaricação (crime contra a administração pública) começaram a ser ouvidos pela Polícia Civil. De acordo com o delegado que investiga o caso, Jun Sukekava, os profissionais que já prestaram depoimento negaram que estivessem dormindo enquanto pacientes esperavam para serem atendidos.

Eles apresentaram a versão deles, dizendo que não estavam dormindo e que o policial militar que esteve no local foi grosseiro. Eles disseram que havia um atraso no atendimento, mas que ele é normal na UPA, que não era nada extraordinário e que eles não foram negligentes diz Sukekava.

A confusão que deu origem a duas ocorrências policiais aconteceu no dia 19 de novembro, por volta das 2h. Policiais militares foram levar um casal que foi vítima de um assalto para atendimento na UPA. No local, segundo a ocorrência registrada pelos militares, havia pessoas aguardando por atendimento enquanto os médicos estariam dormindo. Já uma médica, registrou ocorrência na polícia contra os policiais.

O comandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1ºRPMon), Sidenir Cardoso, afirma que a médica só procurou a polícia para fazer uma ocorrência depois que soube que os militares tinham feito um registro policial.

Não vislumbro nenhum tipo de abuso de autoridade no caso. Os policiais foram informados pelos próprios funcionários da UPA que os médicos estavam dormindo afirma Cardoso.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Pais protestam por ter de pagar por descontaminação de objetos de vítimas

Próximo

Equipe trabalha na remoção dos móveis da Kiss

Geral