Marcelo Camargo/Agência Brasil
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, recebe servidores que estavam realocados no Ministério do Turismo.
Um discurso musical, cantado pela própria ministra, marcou a cerimônia de recriação do Ministério da Cultura (MinC). Servidores que estavam realocados no Ministério do Turismo após a extinção da pasta – e aguardavam autorização para a entrada no prédio, em Brasília – foram surpreendidos quando as portas se abriram, e as primeiras palavras de boas-vindas foram cantadas pela ministra Margareth Menezes. A recriação do Ministério da Cultura começou a valer a partir de segunda-feira, 24, conforme previsto pelo Decreto nº 11.336/23.
O discurso cantado prosseguiu, com a ministra fazendo adaptações à música Aquarela Brasileira, na qual o compositor Silas de Oliveira destaca as riquezas culturais produzidas em diversas partes do país.– A alegria voltou, cultura voltou, e vocês, servidores, estão de volta. Atravessamos tempos difíceis, e estamos aqui para contribuir com nosso país. Cultura é ferramenta de transformação e vetor econômico importante. O Ministério voltou para onde nunca deveria ter saído – apontou Margareth Menezes.
RETORNO
Entre os servidores que voltaram ao ministério, até então extinto, estava Adriana Nunes, que trabalha desde 2011:– Volto após quatro anos. É um sentimento de conquista e felicidade, pois vejo a política cultural retomando seu lugar central na política do país, conforme prevê a Constituição.
Segundo Adriana, a recriação do ministério é ainda mais simbólica por ele ter à frente uma mulher que, além de ser da área cultural, é negra.– Nossa cultura é nosso DNA. É o que nos identifica como povo e população. Agora vamos, juntos, retomar e reconstruir a política cultural deste país – afirmou a servidora do Ministério da Cultura.
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