Mais duas mortes por leptospirose relacionadas às enchentes são confirmadas no Estado

Mais duas mortes por leptospirose relacionadas às enchentes são confirmadas no Estado

Foto: Beto Albert (Diário)

No início da noite desta quinta-feira (23), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou mais duas mortes por leptospirose relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul. Agora, são quatro vítimas, todas do sexo masculino.


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As duas vítimas são homens, de 56 e 60 anos, moradores de Cachoeirinha e Porto Alegre, respectivamente. A confirmação se deu após resultado positivo da amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), da capital gaúcha. A morte do morador de Cachoeirinha ocorreu no último domingo (19) e do morador de Porto Alegre foi registrada no sábado (18).


O primeiro óbito confirmado por leptospirose foi registrado em Travesseiro, de um homem de 67 anos. Já a segunda morte ocorreu em Venâncio Aires, também de um homem, de 33 anos. 


Segundo o governo do Estado, somente no mês de maio, já foram confirmados 54 casos da doença relacionada às enchentes. Outros casos e óbitos já haviam sido registrados antes do período de calamidade pública enfrentado pelo Rio Grande do Sul. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2024, até 19 de abril, ocorreram 129 casos e seis óbitos. Em 2023, foram 477 casos com 25 óbitos.


A doença


A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda e transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados, que pode vir a estar presente na água ou lama em locais com enchente. 


Mesmo que a leptospirose seja uma doença endêmica, com circulação sistemática, episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção. Por isso, é importante que a população procure um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.


O contágio pode ocorrer a partir do contato da pele com água contaminada, além de mucosas. Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.


*Com informações do governo do Estado.




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