O presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria, Werner Rempel (PPL), diz estar preocupado com duas situações referentes às obras do novo prédio do Legislativo: a falta de atualização do custo da obra (orçada, até o ano passado, em R$ 4,9 milhões) e, por fim, a existência de restos de materiais de construção da obra, como estacas de madeiras que estariam penduradas do lado de fora do prédio.
Werner diz ter requisitado à prefeitura, desde o começo deste ano, com que engenheiros do Executivo pudessem avaliar a obra e, por consequência disso, atualizassem o valor da mesma. Por não ter tido nenhuma sinalização até o momento, ele afirma que irá contratar, por meio de licitação, uma empresa para que faça o serviço:
_ A Câmara vai desistir da avaliação dos engenheiros da prefeitura. Queríamos e, inclusive, pedimos que eles reavaliassem o custo do prédio, mas só que, até agora, não obtivemos nenhum retorno. Vou, nos próximos dias, licitar uma empresa para fazer o cálculo do custo da obra.
O presidente do Legislativo também vê como temerária a existência de materiais de construção, situados do lado externo da construção. Segundo ele, atualmente, há madeiras de sustentação que segurariam parte do concreto da obra e que correriam o risco de cair:
_ Temos algumas madeiras que estão penduradas e isso, obviamente, pode trazer algum risco. Vamos, nos próximos dias, contratar, por meio de licitação, o serviço para retirada do material. Após isso, vamos cobrar judicialmente a construtora (em referência à Engeporto, que no ano passado, teve o contrato rescindido com o Legislativo). Vamos pagar por esse serviço e, é claro, que iremos acionar judicialmente a construtora. Afinal, eles não poderiam ter deixado a obra com esse tipo de pendência.
Em dezembro do ano passado, o então presidente da Câmara Marcelo Bisogno (PDT) anunciou que os cerca de R$ 2,4 milhões que poderiam ser usados na obra do novo prédio seriam devolvidos ao Executivo. A obra do novo prédio está parada desde janeiro de 2013.
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