Irmã Lourdes, em passagem por Santa Maria, diz não guardar mágoas de ninguém

Letícia Almansa Klusener

Irmã Lourdes, em passagem por Santa Maria, diz não guardar mágoas de ninguém
Em uma noite chuvosa, no dia 2 de maio de 2022, amigos e admiradores se despediram de Lourdes Maria Studt Dill, mais conhecida como irmã Lourdes. Com um legado de 35 anos deixado na cidade, ela retorna a Santa Maria para uma visita. Nesta sexta-feira (6), a irmã concedeu entrevista à Rádio Central Diário de Notícias, no programa CDN Entrevista. 

Quase um ano depois, a irmã Lourdes retorna ao município para participar de uma feira colonial. Conta que ficou emocionada quando percebeu, ainda no ônibus, estar chegando em Santa Maria: 

– Quando eu cheguei o coração começou a bater mais forte porque a emoção tomou conta. Depois de tanto tempo aqui, posso dizer que amo Santa Maria. 

Assim como a cidade aprendeu e abraçou os princípios e trabalhos da irmã, ela conta que a cidade hoje é uma referência muito grande para ela. Aqui fez muitos cursos, participou de romarias e feiras. Diz que Santa Maria ajudou muito na formação dela e o retorno foi ainda mais emocionante por isso. 

Sobre passado e ressentimentos

Sobre ressentimentos, a irmã conta não guardar mágoas. Diz que o carinho que recebe é imenso. Recebe cartas de pessoas do Brasil inteiro e muitas vezes se pega relendo elas. Comenta ter muita gratidão a todos de Santa Maria que ajudaram a construir a história. Sobre rancor ela ressalta: 

– Vou dizer, eu perdoo um pequeno grupo que não entendia a proposta, Deus há de ser complacente com eles. Nós cristãos e da economia solidária cultivamos valores. Não guardamos mágoas de ninguém. A mágoa volta para a gente. 

A saída de Santa Maria e chegada ao Maranhão

No dia da saída, muita gente foi à rodoviária acompanhar a partida do ônibus que levava a caminhada da irmã para outro destino. Ela conta, feliz pelo carinho, que o motorista do ônibus teve que esperar o pessoal se despedir para assim partir. 

A partida para o Maranhão, segundo ela, não foi o mais difícil e sim a rapidez como tudo aconteceu. Agradeceu a equipe do Projeto Esperança/Coesperança, que fizeram com que fosse uma transição “madura, consistente e responsável”. O período em que está lá fez perceber que, diferente do legado já deixado em Santa Maria e a referência para a região, a articulação da economia solidária ainda é frágil e o caminho está sendo dialogar com as pessoas e grupos que queiram se aproximar da ideia. 

Irmã Lourdes retorna a cidade para participar novamente da Feira de Economia Solidária, onde deseja abraçar amigos e pessoas que apoiaram o trabalho exercido durante mais de 30 anos. 

Confira a entrevista

Após quase um mês da partida, Irmã Lourdes Dill comenta nova rotina no Maranhão

Irmã Lourdes: a despedida e o legado de 35 anos dedicados a Santa Maria e região

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