Separar lacres de alumínio ou tampas de garrafa pet tem sido cada vez mais uma prática comum entre os cidadãos. Mas, é possível ir além e arrecadar outros materiais para reciclagem. A Associação Santa-Mariense Paradesportiva (Assampar) tem apostado na coleta de embalagens vazias de remédios. A campanha, liderada pelo paratleta Denilson Souza, tem o objetivo de adquirir equipamentos para quem tem dificuldade de locomoção e, ainda, busca ajudar o meio ambiente e fazer a inclusão social.
Separar lacres de alumínio ou tampas de garrafa pet tem sido cada vez mais uma prática comum entre os cidadãos. Mas, é possível ir além e arrecadar outros materiais para reciclagem. A Associação Santa-Mariense Paradesportiva (Assampar) tem apostado na coleta de embalagens vazias de remédios. A campanha, liderada pelo paratleta Denilson Souza, tem o objetivo de adquirir equipamentos para quem tem dificuldade de locomoção e, ainda, busca ajudar o meio ambiente e fazer a inclusão social.
A iniciativa surgiu porque uma quantidade expressiva de cartelas de medicamentos vazias eram encaminhadas juntas em outras campanhas, como a dos lacres e das tampinhas. Dessa forma, Denilson resolveu separar o materal:
– Os blisters (cartelas) acabavam vindo junto com as tampinhas e com os lacres. Eram sacos e mais sacos, e aí que decidi começar a arrecadar também. Várias entidades já estão apoiando essa nova campanha para que esse material não seja descartado no aterro sanitário e nem que seja incinerado – comenta Denilson.
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Uma empresa de São Paulo é parceira desta nova campanha que faz a coleta deste material, mas a exigência é que seja arrecada pelo menos uma tonelada do produto para depois passar o valor à associação. O quilo do produto custa R$ 0,65. Dessa forma, a iniciativa precisa de ajuda para arrecadar ainda mais. Os sacos estão armazenados nos fundos da casa do Denilson, mas o ideal seria que tivesse um local adequado para separar e organizar os blisters.
– Essa vai ser a primeira tonelada vendida. Eu já acionei a empresa, e eles vão vir fazer a coleta, vão pesar e ver quanto vai dar. Eu fico muito feliz em saber que estou ajudando outras pessoas, mesmo que ainda seja pequeno, já vejo um resultado bastante expressivo. Sem contar que, assim, moradores da cidade e da região central vão conhecendo histórias e apoiando o paradesporto. A ideia é envolver mais pessoas. A proposta também buscar sensibilizar as farmácias para que sejam parceiras e, ao invés de incinerar os materiais, invistam no esporte adaptado. Imagina quantas toneladas estão por aí. O primeiro passo foi dado, mas temos que pensar como estruturar essa nova campanha e onde deixar esses materiais – ressalta o paratleta.
O objetivo é continuar comprando materiais para o esporte adaptado, promovendo ainda mais a inclusão. Uma famácia, que fica no bairro Camobi, é uma das parceiras da campanha. O sócio proprietário do local, Vilmar Colpo, comenta que mensalmente é pago um valor para uma empresa especializada fazer a coleta dos materiais como, por exemplo, remédios vencidos, mas, a partir de agora, a equipe separa os blisters para a campanha:– A gente sempre coleta medicamento vencido e as cartelas iam junto para essa empresa que pagamos para a incineração. Então, não fica difícil separar para a campanha. É importante estarmos ligados às causas sociais também.
O QUE JÁ FOI COMPRADO NAS CAMPANHAS DE ARRECADAÇÃO
2 cadeiras de basquete – 5 mil cada uma1 cadeira de corrida – 2 mil1 bicicleta adaptada – 3 mil cada uma1 triciclo – 5 mil
AJUDE
Quem quiser ser um parceiro é só entrar em contato com Denilson pelo (55) 9 9941- 4467
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