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Em nota, Correios afirma que paralisação não afeta serviços de atendimento

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Arquivo/Diário)

Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira, os Correios afirmam que a paralisação parcial dos empregados, iniciada na segunda-feira pelas representações sindicais da categoria, não afeta os serviços de atendimento da estatal. 

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Conforme a empresa, um levantamento parcial, realizado na manhã de terça, mostra que 83% do efetivo total dos Correios no Brasil está trabalhando regularmente. Conforme o comunicado, medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas.

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Já a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT) informou, na terça-feira, que cerca de 70% dos trabalhadores, tanto do setor operacional, quanto administrativo, aderirem à greve em todo o país. A mobilização nacional é contra a retirada de direitos e contra a privatização da estatal.

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Além disso, a federação diz haver "negligência e descaso da empresa em relação à Covid-19". Segundo a FENTECT, desde o início da pandemia os trabalhadores precisaram travar uma luta judicial para garantir os equipamentos mínimos de proteção, testagem de servidores e o afastamento dos grupos de risco.

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- Essa ação negacionista da empresa expõe não só a vida dos trabalhadores, mas também da população. Prova disso é a quantidade de óbitos e trabalhadores contaminados, a qual a empresa vem se negando a fornecer os dados oficiais - diz um trecho da nota da federação divulgada na terça-feira.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos de Santa Maria (Sintect-SMA), estima-se que cerca de 15% dos 140 servidores aderiram à mobilização. De acordo com o secretário geral do sindicato, Ernani Silveira de Menezes, nenhum trabalhador da cidade testou positivo para a Covid-19 até o momento.

NEGOCIAÇÃO 

Na nota dos Correios, a empresa afirma que a diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção é da ordem de R$ 600 milhões anuais, e que as reivindicações da FENTECT, por sua vez, custariam aos cofres da estatal quase R$ 1 bilhão no mesmo período, e que, portanto, trata-se de uma proposta impossível de ser atendida. 

A empresa afirma, ainda, que "nenhum direito foi retirado, apenas foram adequados os benefícios que extrapolavam a CLT e outras legislações, de modo a alinhar a estatal ao que é praticado no mercado".

FUNCIONAMENTO
Serviços como SEDEX e PAC continuam sendo postados e entregues em todos os municípios, segundo os Correios. Para mais informações, os clientes podem entrar em contato pelo telefone 0800 725 0100 ou pelo site da empresa.

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