Em 21 dias, sete pessoas se afogaram em açudes e balneários da Região Central

O primeiro dos três meses do verão ainda nem chegou ao fim, mas o número de mortes por afogamento na região já disparou, principalmente levando-se em conta que a estação tem sido de chuvas frequentes e com poucos dias atrativos ao banho: entre 22 de dezembro e segunda-feira, foram sete casos (uma oitava pessoa não teve o corpo localizado), uma média de um caso a cada três dias. No mesmo período de 2014/2015, quando o verão foi quente e seco, houve registro de apenas uma vítima – um idoso que morreu em um balneário de Restinga Seca.

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O último caso de afogamento foi trágico: duas crianças e o tio de uma delas morreram em Cacequi, no último sábado. Segundo familiares, Lorenzo Eula Tavares, oito anos, e Ana Mel de Nunes Martins, nove, brincavam às margens do Rio Cacequi, quando, por volta das 18h, a areia teria cedido, e as crianças caíram em um buraco.

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O tio de Lorenzo, André Martins Eula, 24, que estava junto, também teria morrido no rio ao tentar salvá-las. O corpo da menina foi encontrado no final da tarde de sábado. O corpo de Lorenzo foi localizado na noite de domingo, e o de André, na manhã e segunda-feira.

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De acordo com o capitão Elisandro Machado, do Corpo de Bombeiros de Santa Maria, a principal recomendação para evitar afogamentos é que os banhistas frequentem locais em que haja salva-vidas, além de respeitar os horários e áreas de banho.

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– Os balneários da nossa região são formados no leito dos rios, que se modificam de ano para ano. Por isso, é muito importante que as pessoas só entrem na água em locais que há salva-vidas e que respeitem os horários de banho, quando há profissionais nas guaritas, para ter a garantia de proteção – diz.

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Ainda conforme Machado, oito balneários públicos da região têm salva-vidas. Em Santa Maria, o serviço no Balneário Passo do Verde deve ser reativado nos próximo dias. Conforme o capitão, em função dos temporais, não havia atuação dos profissionais. Ainda nesta semana, porém, o local deve passar por uma vistoria dos bombeiros.

Orientações

Conforme o capitão Rafael Gonçalves Pereira, do Corpo de Bombeiros de Santa Maria, muitos banhistas desrespeitam as orientações dos salva-vidas, uma das principais causas de acidentes.

– É muito importante "