Infraestrtutura

Duplicação da Faixa Velha de Santa Maria não fica pronta neste ano

As obras de duplicação da ERS-509, a Faixa Velha de Camobi, foram retomadas na manhã de segunda-feira, dia 13. Quem passou pela rodovia viu o movimento de funcionários, máquinas e caminhões voltando ao trabalho.

A reforma foi interrompida no mês de janeiro. Desde que foi iniciada, em novembro de 2013, a empreitada ficou cerca de oito meses parada: pela primeira vez no ano passado, de maio até setembro, e pela segunda vez neste ano, desde janeiro.

Quando as obras começaram, a previsão era de que ficassem prontas no final desde ano. Depois das duas interrupções, o prazo foi prorrogado, mas a Faixa Velha segue sem uma previsão de data para ficar pronta. Um novo cronograma da obra está sendo elaborado pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).

— Ainda não temos o cronograma, pois é preciso acertar outras questões, como o aporte financeiro, que o Daer vai definir. Ainda também não temos os valores — explica Mauro Della Pasqua, diretor da empreiteira.

O trecho que agora está em obras fica perto da Igreja do Amaral. São cerca de 760 metros em obras. Destes, 460 metros precisam receber a base e, depois, o asfalto. Os outros 300 metros, que vão até o cruzamento com a Avenida Oy Pavão, começaram a receber a terraplanagem ontem. Depois da camada asfáltica, ainda será preciso fazer serviços de drenagem. É durante esta etapa que, possivelmente, será preciso interromper o fluxo de veículos no trecho. Conforme a Della Pasqua, se o bloqueio for necessário, o tráfego de veículos será desviado para a pista paralela.

Os moradores e comerciantes comemoram a retomada dos serviços e esperam que não presenciar outra interrupção.

— Eu nem me preocupo com a poeira. Quando ficar pronta será muito melhor. Chega o final da tarde e ninguém consegue andar, os carros ficam parados — comenta Eroni Carneiro, 67 anos, proprietário de uma fruteira às margens da ERS-509.

O Diário fez contato com o Daer por telefone e por e-mail e, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.

Os caminhos do impasse

— A obra, que representa um investimento de R$ 29 milhões, começou em novembro de 2013
— Em maio do ano passado, a duplicação foi interrompida, para reajustes no projeto
— Como o projeto foi elaborado há mais de 15 anos, muitas casas e estabelecimentos, que agora estão às margens da rodovia, não existiam na época
— Os ajustes são referentes, principalmente, à altura da pista. Se não fossem feitas as alterações, em alguns trechos, o asfalto ficaria até um metro e meio mais alto do que as casas da beira da Faixa Velha
— As obras foram retomadas em setembro do ano passado, porém, andaram em ritmo lento até o mês de dezembro
— Em janeiro deste ano, pararam novamente, também em decorrência da necessidade de ajustes em outros trechos
— Com a troca de governo, foi preciso que a obra passasse por uma nova análise do Daer
— Conforme o Daer, a duplicação é uma obra considerada prioritária
— Ainda há questões pendentes: há postes de luz que precisam ser removidos e é preciso dar início às desapropriações, que ainda não

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