Dois meses após ataque às sedes dos Três Poderes, cerca de 8 bolsonaristas que saíram de Santa Maria foram liberados

Maria Júlia Corrêa

Dois meses após ataque às sedes dos Três Poderes, cerca de 8 bolsonaristas que saíram de Santa Maria foram liberados
No dia 8 de janeiro deste ano, manifestantes bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal (DF), depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal. Após muita confusão e destruição, cerca de 1,4 mil pessoas foram encaminhadas para às penitenciárias de Brasília. Em fevereiro, 12 santa-marienses seguiam presos.

Em março, cerca de dois meses depois desse acontecimento, oito manifestantes que saíram de Santa Maria rumo à Brasília foram libertados por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF): cinco mulheres e três homens.

Desse total de 12, seis mulheres estavam nessa situação e cinco foram liberadas no último dia 8 de março, pois Moraes aplicou o entendimento de que elas tiveram condutas menos graves e não representam ameaça ao curso da investigação, podendo responder a denúncia em liberdade. Somente Tatiane da Silva Marques segue com prisão preventiva decretada. Os outros seis manifestantes eram homens. Desses, três foram liberados pelo STF entre os dias 10 e 13 de março. O empresário Eduardo Zeferino continua preso.

Liberados mediante medidas cautelares:

Alice Terezinha Costa da Costa

Eliane de Jesus da Silva Oliveira

Ivett Maria Keller

Maria Janete Ribeiro de Almeida

Sonia Maria Streb da Silva

Holvery Rodrigues Bonilha

Carlos Alexandre Oliveira

Silvio da Rocha Silveira

Seguem presos:

Tatiane da Silva Marques

Eduardo Zeferino

*A reportagem busca localizar as defesas para atualizar sobre a situação

Liberdade concedida com restrições:

Uso de tornozeleira eletrônica

Recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana

Passaportes cancelados

Ter porte de armas suspensos

Apresentar-se à Justiça local uma vez vez por semana

Deixar de se comunicar com demais investigados

Não utilizar as redes sociais

Relembre os acontecimentos

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto.

Vidraças quebradas, telas pintadas por artistas renomados rasgadas, computadores estraçalhados e paredes pichadas foram algumas das cenas do ataque antidemocrático que repercutiram internacionalmente. Em alguns casos, os vândalos até gravaram o momento da depredação e publicaram nas redes sociais. Vídeos como o de uma moradora de Tubarão, em Santa Catarina, de 67 anos, defecando na sede do STF foram amplamente divulgados como uma representação do que foi o 8 de janeiro de 2023.

Em Santa Maria, no dia 6 de janeiro, um ônibus com mais de 40 bolsonaristas saiu em direção a Brasília com a intenção de participar das, até então, manifestações, assim como acampar em frente ao Quartel General do Exército Brasileiro. Segundo o motorista e proprietário da empresa contratada, o grupo chegou ao destino no domingo à noite, após a invasão e destruição das sedes dos Três Poderes. O custo da viagem foi de cerca de R$ 29 mil.

Diário Explica: entenda a quais crimes podem responder os responsáveis pelos atos em Brasília

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