Do rock ao pagode: “Santa Maria Festival” promove mistura de ritmos e gerações

Bernardo Abbad

Do rock ao pagode: “Santa Maria Festival” promove mistura de ritmos e gerações

Entre as atrações, Duda Calvin, vocalista da banda Tequila Baby, divide espaço com as meninas pagodeiras de “O Jeito Delas”. (Fotos: Divulgação e Jewison Cabral)

A Cidade Cultura vai receber um encontro de ritmos e de gerações no sábado, dia 12. Um evento com mais de 14 horas de duração e 10 atrações ao vivo promete reunir bandas, músicos e públicos na Casa de Festas e Eventos Floratta, a partir das 15h. A primeira edição do “Santa Maria Festival” contará com dois palcos e três ambientes, sendo um ao ar livre, com praça de alimentação, e o principal, com pista, camarote e mesas. Entre as atrações, os veteranos Pylla Kroth e Duda Calvin, vocalista da Tequila Baby, dominam o Palco Rock. Mas esse não vai ser o único ritmo do festival. No Palco Brasil, vai ter soul, samba, black music, e até pagode com atrações como O Jeito Delas e Vozes do Samba. Os ingressos custam a partir de R$35 e estão à venda pelo site Sympla.

Os organizadores do “Santa Maria Festival” são Diego Fachini, Ronei Santos e Darlan Scheflben. A Feira Feito Por Mulheres também estará presente no evento, com mais de 50 bancas expondo produtos. O DJ e radialista Diego Fachini conta que a ideia do festival surgiu um pouco antes da pandemia, com o objetivo de trazer de volta a Santa Maria os grandes eventos e circuitos de bandas que ocorriam em um único lugar, nos anos 1980 e 1990.– Santa Maria, por muito tempo, era citada como a cidade do rock, então, a ideia de trazer esse evento com o nome da cidade vem pra fortalecer isso. Também consideramos necessário trazer ouras vertentes e ritmos ao festival, por isso, surgiu ideia de fazer um evento com palcos e ambientes diferentes. A ideia é oportunizar ao público encontrar o seu e outros nichos e conectar todos através da música, seja o ritmo que for.

Diego conta que, como o evento traz o nome da cidade no titulo, optou-se por trazer a ampla maioria de artistas de Santa Maria para os shows.– Tem o grande show do Duda Calvin, da Tequila Baby, mas trazemos o Pylla, com sua banda atual, e clássicos como o Red Truckers, que vai fazer uma homenagem ao rock gaúcho. Podemos confirmar que serão grandes shows, as bandas tão empolgadas para der seu máximo – finaliza Diego, contando também que a expectativa é de outras edições do evento possam ocorrer no futuro.

LENDA DO ROCK

Com 40 anos de carreira, o músico santa-mariense Pylla Kroth é uma das atrações confirmadas do evento. Ele conta que irá apresentar clássicos das bandas pelas quais já passou, além de interpretações de grandes amigos que fez na estrada, como “Uns e Outros” e “Heróis da Resistência”.Conforme Pylla, viver de música é o melhor exemplo para a juventude, então, o show será bastante didático, com uma mão “agarrada no rock brasileiro” e outra no rock gaúcho:– Fico muito feliz com esse festival que resgata o rock. Esse grupo se engajou nessa possibilidade de misturar o novo e o velho. Como costumo dizer, no meu show, vai o filho, o pai e o avô, então é um encontro de gerações.

Foto: Renan Mattos

Pylla também reforça a importância de eventos como o “Santa Maria Festival” depois de tempos difíceis e turbulentos, como a pandemia e as eleições.– Para cidade é muito bom, tem uma simbologia forte esse show. Fico muito feliz em receber um convite desses, mesmo já com 60 anos. Que seja o momento para aproveitar a raciocinar como um povo evoluído, com a ajuda da música – finaliza o roqueiro.

Outro veterano do rock que estará no “Santa Maria Festival” é Duda Calvin, vocalista da banda porto-alegrense “Tequila Baby”. Em 30 anos de carreira, o músico lembra que já tocou diversão vezes em Santa Maria, em locais como o Centro Desportivo Municipal e a Gare da Estação. O artista conta que o público pode esperar um show com muitos clássicos da “Tequila Baby”, do punk rock e do rock nacional.– Festivais como esse são muito importantes, justamente para fazer com que as pessoas se motivem a fazer arte. Não importa o gênero musical, mas é preciso que Santa Maria tenha mais gente fazendo música. O punk rock sempre foi democrático e não pode ser generalista – finaliza Duda Calvin.

Agende-se

O quê – Santa Maria Festival

Quando – Sábado, dia 12, a partir das 15h

Onde – Casa de Festas e Eventos Floratta, na Rua Casemiro de Abreu, 59

Quanto – R$35 (pista), R$ 120 (camarote), R$ 300 (mezanino com seis lugares)

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