Diante das últimas polêmicas, Paraíba também tem interesse em receber ESA e oferece Campina Grande como alternativa a Recife

Foto: Pedro Piegas (arquivo Diário)

Além de Santa Maria e Ponta Grossa, mais uma cidade está acompanhando de perto as últimas polêmicas sobre a construção da nova Escola de Sargento das Armas (ESA), em Recife, Pernambuco. Conforme divulgado por Jamildo Melo, do Jornal do Commercio de Recife, o prefeito de Campina Grande, na Paraíba, Bruno Cunha Lima, entrou em contato com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e afirmou que o município pode ser uma alternativa para receber o projeto, caso aconteçam problemas que impeçam a instalação da ESA em Recife, em 2027.

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Segundo as informações divulgadas pelo blog do Jamildo, o General Joarez Alves Pereira Junior disse que, diante dos “ruídos” que ocorreram, já é comum que Rio Grande do Sul e Paraná se ofereçam como alternativas. O general, que está à frente da instalação do projeto da ESA em Pernambuco, explica que sempre vão existir interessados, como, agora, surgiu a Paraíba, pois há uma alta expectativa em torno da nova ESA garantir geração de renda e emprego para a região em que será instalada.

Na entrevista ao blog, o general também afirmou que “o Nordeste precisa (da ESA) mais do que o Sul e o Sudeste”, pois essas duas regiões já concentram a formação de sargentos. Por isso, segundo ele, é importante seguir com essa decisão de Recife para descentralizar o Exército e gerar mais atratividade para o Nordeste.

Saiba mais:

Entenda a polêmica

Em 21 de outubro de 2021, o presidente em exercício, Jair Bolsonaro (PP), anunciou que a cidade de Recife tinha sido a vencedora da disputa para receber uma unidade da Escola de Sargento das Armas (ESA).

Entretanto, uma ONG ambiental e o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede) criticaram a escolha do local, pois, segundo eles, seria necessário desmatar uma área de 200 campos de futebol de mata atlântica em uma unidade de conservação protegida por lei estadual de Pernambuco. A imprensa recifense noticiou que havia preocupação por parte dos responsáveis pela instalação da ESA com a demora nas obras.

A informação vinda do nordeste brasileiro trouxe expectativa para Santa Maria e Ponta Grossa (PR), cidades também candidatas a receber a ESA na época, de voltarem a serem consideradas como opções.

Em novembro deste ano, o colunista do Diário Deni Zolin trouxe a informação que seriam quase nulas as chances de Pernambuco perder a ESA, pois essa foi uma decisão estratégica.

Oficialmente, a 3ª Divisão de Exército de Santa Maria preferiu não comentar o assunto e informou que vale a resposta do Comando do Exército, em Brasília, que declarou que o projeto da ESA segue mantido em Recife.

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