Deni Zolin

Exército cogita deixar Recife e levar ESA para Santa Maria ou Paraná; entenda

Uma notícia vinda de Pernambuco, na sexta-feira (17) à tarde, reacendeu a esperança do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) de ver Santa Maria de volta ao páreo para sediar a Escola de Sargento das Armas (ESA). 


Um site pernambucano publicou uma notícia de que o “Comando Militar do Nordeste cobra contrapartidas ao Estado para tirar do papel nova Escola de Sargentos e explica que questionamentos ambientais podem provocar perda do projeto”. Outro trecho da notícia diz: “Pernambuco pode vir a perder o importante projeto estruturador da nova Escola de Sargentos do Exército, previsto para ser construído em 2027, na cidade de Abreu e Lima”, que faz parte da Grande Recife.

 
No site, o jornalista Jamildo Melo relata que, durante um café na quinta (16), no Comando Militar do Nordeste, o general de brigada Nilton Moreno, um dos responsáveis pela implantação do projeto de instalação da ESA em Pernambuco, teria afirmado:

 
– Se por qualquer motivo, tivermos problemas jurídicos, ou problemas ocasionados por questionamentos ambientais, vamos levar (a Escola de Sargentos) para a segunda prioridade (Santa Maria) ou Ponta Grossa (PR). Se tivermos judicialização aqui, estes são os dois fatores que podem tirar o projeto de Pernambuco. Vamos chorando (por eventualmente deixar Pernambuco) para a segunda opção, mas este é um dado da realidade. As cidades do Sul continuam com pressão para que a decisão (de colocar a Escola de Sargentos em Pernambuco) seja revertida. Desde o começo, dissemos que existem prioridades. Se tivermos problema, seguiremos para o plano B ou C. Que fique bem claro, que não é temor ou uma ameaça, apenas transparência (por parte do Exército). E estamos confiantes porque estamos trabalhando em parceria com o governo do Estado (de Pernambuco).

 
Na reunião, os militares também teriam declarado que vão cobrar as contrapartidas prometidas por Pernambuco, em 2021, para receber a ESA.

 
O prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, recebeu essa notícia na tarde de sexta e ficou mais esperançoso de que a cidade ainda possa ter chance de conquistar a sede da ESA. Ele afirmou que, ainda em novembro, viajará a Pernambuco para falar com o Ministério Público e entender quais são os impasses que dificultam a instalação da ESA.

 
– Nós não desistimos. Não perdemos a esperança. É importante ressaltar que dos nossos compromissos com o Exército, 60% do que tinha sido pactuado já foi feito pela prefeitura para receber a ESA. Estamos fazendo a Perimetral Dom Ivo, a ponte do Colégio Militar, instalamos rede de água para a escola no Boi Morto, energia elétrica e alteramos o plano diretor. Vou para Pernambuco porque lá essa discussão ambiental sobre a área para receber a ESA está muito forte – disse o prefeito ao Diário.

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