Como podemos ajudar? Os canais estão abertos!

É muito comum vermos a pergunta acima estampada na camiseta de vendedores, recepcionistas ou quaisquer colaboradores dos mais variados tipos de empresa. É uma pergunta simples, mas se estiver pautada por uma essência genuína de vontade de estar ali, de acompanhar, de orientar, de servir, passa a ser a porta de entrada de uma atitude altruísta e progressista. E é com esta pergunta que abro a minha série de colunas neste importante canal, para 2023. Como podemos ajudar? Como podemos fazer mais? Como podemos estar mais presentes? Como podemos contribuir ainda mais para o desenvolvimento econômico de nossa região? E digo, são perguntas verdadeiras e embasadas na vontade de servir, e que pautam a condução das ações do Sebrae RS na região central do Estado. Os canais estão abertos!

O Futuro do Empreendedorismo

Para todos ficarmos na mesma página, julgo importante trazer um pouco das ações que estão pautando a nossa atuação para 2023. Basicamente, o pano de fundo de nossa atuação está ancorado na construção coletiva de cenário futuros, onde em 2022, pudemos contar com representantes estratégicos de nossa região, que cocriaram alguns cenários de futuros possíveis, dentro de ângulos multidimensionais, como Equidade Digital, Novas Economias e Setores Emergentes, Prosperidade dos Microterritórios e Juventude Empreendedora. A seguir, compartilho um pouco dos resultados produzidos de forma coletiva com nossas lideranças locais, como desafios, ações prioritárias e estratégias para o desenvolvimento regional.

Como estamos hoje?

De acordo com os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Regional – 2015 – 2030, da Secretaria de Planejamento do Estado do Rio Grande do Sul, a nossa região possui um desenvolvimento socioeconômico de nível médio, um ecossistema de inovação em fase de desenvolvimento, somos o 8º PIB do Estado e 3º em PIB per capita. Temos como principal atividade econômica o agronegócio, com vocação para turismo e setor da saúde. Em termos logísticos, a região é um importante ponto de ligação entre o chamado “arco da fronteira”, a capital do Estado e o Porto de Rio Grande. Temos uma população rural em queda, com migração para centros urbanos, além de um envelhecimento populacional acima da média do Estado.

Como queremos estar amanhã?

Por meio do fomento às juventudes empreendedoras e a busca pela prosperidade dos microterritórios, queremos nos tornar um local com uma cena vibrante de inovação e empreendedorismo, uma região exportadora de tecnologias, que tem nas universidades um celeiro de empreendimentos para novas economias.

Como vamos fazer esta transformação e quais os desafios?

Para que esta transformação ocorra é necessário abrir espaço para novas lideranças locais e desenvolver os jovens para que ocupem estas posições; construir uma base forte dos empresários, governo, universidades e sociedade civil, com trabalhos mais coordenados e unificados, com parcerias público-privadas; repensar as cadeias produtivas e o associativismo. Os jovens são os principais atores desta mudança e necessitarão de mais qualificação e novas formas de aprendizado. Para dinamizar a região e a economia local, o principal desafio é a falta de infraestrutura logística, principalmente, rodoviária.

Novas economias

A tecnologia no agronegócio (agrotech) parece ser a principal aposta das novas economias, embora os setores da economia criativa e turismo mereçam um importante destaque em nossa região.

Quais as principais alavancas para o desenvolvimento?

Infraestrutura e acesso; programas de requalificação local e educação empreendedora; maior integração local e regional e novos mecanismos de investimento nos quais a economia madura tenha papel fundamental no financiamento das novas economias.

Como tudo isso se materializa?

Basicamente, as ações necessárias para a materialização dos cenários de futuro desejados estão baseadas em projetos e ações construídos para justamente “criar” o futuro. São projetos e ações práticas, focados nas vocações, potencialidades e necessidades de nossa região, trabalhando tanto em nível empresarial, para o aumento da competitividade individual e coletiva dos pequenos negócios, quanto em nível estrutural e sistêmico, junto com o poder público e universidades.

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