Muitos eleitores que chegaram às urnas estranharam o fato de a biometria estar ativa mesmo não tendo feito o cadastro junto ao cartório eleitoral. Em entrevista à Rádio CDN, o chefe do Cartório Eleitoral da 135ª Zona Eleitoral, Vinícius Teixeira, explicou que isso se deu devido ao compartilhamento de outros bancos de dados públicos:
– Isto aconteceu porque o TRE fez um convênio com o IGP e o Denatram, dois órgãos que forneceram os dados biométricos desses eleitores. Por este motivo, esses eleitores tinham os dados biométricos constando na urna – esclarece.
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A biometria utiliza as impressões digitais do eleitor como registro de comprovação do comparecimento à urna. Nos casos em que o eleitor não tiver este dado coletado, tendo ele cadastrado junto ao cartório ou tendo sido utilizado o de outro banco de dados, é necessário que o eleitor assine um caderno de registro.
– Santa Maria não teve revisão de eleitorado ainda, então a maior parte do eleitorado tem biometria, mas uma parte não tem dados biométricos. Nesse caso, a identificação desses eleitores se dá por meio de um documento oficial com foto e se faz necessária também a assinatura no caderno.
Os eleitores cujos dados tenham sido aproveitados de entidades conveniadas com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderão ser dispensados de comparecer ao cartório eleitoral para fins de cadastramento biométrico. A possibilidade de aproveitamento de dados biométricos de outras entidades está prevista nos artigos 17 e 18 da Resolução TSE nº 23.440/2015.
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