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Desde o início do Júri do Caso Kiss, no dia 1º de dezembro, cerca de 30 pessoas já foram atendidas pelo ambulatório médico e psicológico disponibilizado no Foro Central I, em Porto Alegre. O espaço é voltado ao atendimento de integrantes da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (ATVSM). Em entrevista à CDN, a enfermeira Patricia Bueno comentou sobre a rotina dos profissionais e voluntários nos últimos primeiros.
-Nesses primeiros dias, nós nos colocamos neste espaço. Um espaço novo para todo mundo. Então, antes do Júri, o pessoal do Foro também não tinha esse conhecimento, essa experiência. Então, foi uma forma de mostrarmos o significado de apoio para esses pais, por que estamos aqui. No momento, está bem tranquilo. Acontece uma 'despressurização' dos pais dentro da nossa sala. Então, eles vem para poder se tranquilizarem, respirarem, o cansaço já vai batendo. Ainda sim estamos bem tranquilos.
Ambulatório médico e psicológico voltado ao atendimento da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) já atendeu 30 pessoas desde o começo do julgamento
Apoio apesar de qualquer coisa.
-A escolha dos pais de ver ou não é nada influenciado por nós e nós ficamos ali do lado. Tem pais que precisam ver. Muito não viram e precisam vivenciar este momento. Então, nós pactuamos: 'Vivenciou esse momento agora, acha que consegue outro?' 'Não' 'Então, se distancia quando vierem os próximos'. Estamos sendo avisados para termos um controle maior. Mas é sempre uma emoção. É sempre algo em que você se coloca no lugar do que o filho viveu, no lugar do sobrevivente ali está contando também. É um momento muito emocionante quando o sobrevivente conta o que passou e você pensa que o filho passou por isso ou pior. Então, não tem como controlar. Eles vão se avaliando e vão se ajudando. A rede de apoio deles é muito grande e nós estamos ali do lado, para que até onde eles forem. Se quiserem sair, vamos estar sempre aqui para acompanhar. 

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