Asfalto para quem mora no Dores poder trafegar pelas ruas

O bairro, cujo nome presta homenagem à Nossa Senhora das Dores, existe oficialmente desde 1986 e é um dos mais tradicionais da cidade. Tanto que quase tudo por lá faz referência à santa: a igreja, o clube recreativo (um dos maiores do município), a avenida e outros tantos estabelecimentos comerciais espalhados pelo local. É lá onde que está o maior shopping em atividade na cidade. Também é sede do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) da Brigada Militar, que atende, 29 municípios da região centro do Estado e o Hospital da BM.

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Mas, basta se afastar da Avenida Dores e percorrer as ruas internas do bairro (que vai muito além dos arredores da avenida) para descobrir porque o desejo mais recorrente dos moradores é a manutenção ou asfaltamento das vias.

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O calçamento deixou de ser apenas irregular e se tornou um problema para quem mora ou trabalha no bairro. Em uma oficina, encontramos o empresário de transporte de carga Valmir Ferreira da Silva, 64 anos, esperando pelo conserto do carro.

– Moro há nove anos no bairro e é uma vergonha a buraqueira. Pagamos impostos, mas só vemos roubalheira e corrupção. Não são capazes de fazer o básico, que é o calçamento – reclamou Valmir, que mora na Rua Sargento Ricardo Schutz Marques, que, segundo a nova divisão dos bairros, fica quase no limite com o Nossa Senhora de Lourdes.

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Foto: Arte DSM / Arte DSM

Seu Getúlio Mosquer da Silva, 64, conhece bem o histórico problema das vias. Ele mora na Rua Nelson Durand há 48 anos. A rua é um exemplo do que ocorre nas demais: um misto de buracos, pedras soltas e remendos de asfalto.

– Quando vim para cá, era de chão. Depois, fizeram o calçamento. Mas, há tempos, está abandonado. Eles vêm só quando arrebenta um cano, e fazem remendo com asfalto – conta o morador.

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