Na manhã desta quinta-feira, personagens de livros infantis estiveram no Calçadão de Santa Maria. Durante a tarde, a Praça do Mallet foi palco de shows musicais e da apresentação de um circo. Na Biblioteca Pública, a sala ficou pequena para a contação de histórias. Essas e outras ações rechearam o dia dedicado, no Coração do Rio Grande e em todo o país, ao incentivo à leitura.
Santa Maria adere a projeto de incentivo à leitura
O projeto Dia de Ler Todo Dia movimentou cerca de 400 cidades, entre elas, Santa Maria. As atividades aconteceram em diferentes pontos e incluíram distribuição de poesias e apresentações escolares. Segundo a coordenadora do projeto Leitura no Coração, Daniele Martins, a cidade se mobilizou para participar das atividades.
Muitas escolas aderiram ao projeto, e o público também participou. A leitura é uma necessidade de todos que precisa ser incentivada diz Daniele.
Na Praça do Mallet, estudantes de diferentes escolas assitiram a apresentação da Banda do Exército e se divertiram na cama elástica e na piscina de bolinha. Mas foi o recital de poesias e a apresentação do circo social de Apoio Socioeducativo em Meio Aberto (Asema) Pão dos Pobres que atraiu os olhares.
Eu vim lá do bairro Urlândia para acompanhar a atividade. Gosto de prestigiar eventos assim, ainda mais que incentivam a leitura que é tão importante afirma a dona de casa Mariaonice Santos, 58 anos.
As poesias viraram músicas, e os estudantes, cantores, recitadores, poetas e palhaços, tudo para fazer da leitura uma parte importante da vida das pessoas.
Eu gosto de ler, de recitar e de contar histórias e queria que mais pessoas fizessem isso também afirma Isadora Jacobe Keller, 11 anos, estudante da Escola Pão dos Pobres, que na tarde de ontem recitou a poesia Acabou, de Iolanda Martha Beltrame, para toda a praça ouvir.
Já na Biblioteca Municipal, os estudantes do 5º ano da Escola Duque de Caxias ouviram a Lenda da Imembuí e ganharam de presente um livro referente a história. A leitura já está presente no cotidiano dos jovens leitores, especialmente da estudante Camila Arend, que, com 11 anos, tem nas histórias o seu passatempo preferido.
- Minha professora me empresta livros sempre. Eu vou na sala dela, pego e levo para casa. Enquanto eu leio, eu imagino as coisas e vou para um mundo diferente - afirma Camila.