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'Resolver o que tem que resolver', diz Elissandro Spohr sobre prisão

Leonardo Catto

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Elissandro Spohr, ex-sócio da boate Kiss, já se apresentou para ser preso. O mandado de prisão dele e dos demais réus do Caso Kiss -  Mauro Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão - foi expedido pela 1ª vara do Júri de Porto Alegre. Mais cedo, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu liminar e determinou a prisão dos réus.

No vídeo, publicado no Instagram do advogado Jader Marques, Elissandro relatou que buscava as filhas na escola quando recebeu o telefonema do defensor. Ele disse que vai se apresentar ainda nesta terça-feira.

- Vou lá. Resolver o que tem que resolver para ficar um pouco em paz também. Porque eu realmente estou cansado - falou.

Elissandro considerou que "entrou no julgamento já julgado". Ele fez menção aos demais réus pedindo que "Deus ilumine as vidas", assim como das famílias de vitimas e sobreviventes.

O QUE ACONTECE
A votação para manter o habeas corpus segue mantida para quinta-feira no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Porém, até lá, a decisão superior prevalece, e os réus condenados devem ser presos.

Caso o TJRS julgue manter o habeas corpus, o STF pode decidir novamente decidir pela liberdade ou não dos réus.

ENTENDA O CASO

  • Após 10 dias de júri, em Porto Alegre, os quatro réus, que respondiam pelo incêndio, foram condenados a cumprir pena. Marcelo e Luciano tiveram pena de 18 anos, enquanto Mauro teve pena de 19 anos e 6 meses e Elissandro Spohr teve pena de 22 anos e 6 meses.
  • Na sexta-feira, no encerramento do júri, o juiz Orlando Faccini Neto determinou a prisão imediata dos quatro, para que começassem a cumprir a pena. Porém, um habeas corpus da defesa de Elissandro Spohr concedeu que o réu recorresse em liberdade, benefício ampliado aos outros três. O habeas corpus tinha caráter liminar até ser julgado em definitivo
  • Na terça-feira, o Ministéri Público ingressou com pedido ao Supremo Tribunal Federal, pedindo pela cassação do habeas corpus. Nesta terça-feira, ele foi caçado por decisão do ministro Luiz Fuz, presidente do Supremo
  • Ainda na terça-feira, os mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara do Júri de Porto Alegre
  • Na quinta-feira, três desembargadores da 1ª Câmara Criminal do TJ julgam o habeas corpus definitivo. Se o concederem, terão de comunicar o STF sobre a decisão  

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