Grupo pioneiro de divulgação científica sobre meteoritos promove atividade em Santa Maria

Grupo pioneiro de divulgação científica sobre meteoritos promove atividade em Santa Maria

Fotos: Alan Orlando (Diári)

Amanda Tosi, integrante do Meteoríticas, explica o que é um extraterrestre, e como identificar.

Você sabe como identificar um extraterrestre? Parece uma pergunta bem inusitada, mas para quem estuda o ambiente fora da Terra, passa a ser normal. Muitas dessas pessoas buscam falar sobre o assunto de maneira clara e descontraída para todos os públicos – de crianças a idosos. 

A exposição do que já esteve no espaço sempre chama atenção, como resquícios de meteoritos e meteoros. E são esses artifícios e exemplos que cativam. No evento “Explorando o Cosmos com Meteoritos e Astronomia Raiz” não foi diferente. No sábado (2), curiosos do cosmos foram até o Tecnoparque, localizado no Parque Industrial de Santa Maria.


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Organizado pelo projeto Bate-Papo Astronômico, o encontro contou com a presença de pesquisadoras da área – as Meteoríticas e as Mulheres de Estrelas. Elas simularam uma caça aos meteoritos, explicaram as características dessas formações, orientaram para uma observação solar com equipamentos especiais e conversaram com o público sobre esse universo. 

 O diretor executivo do Bate-Papo Astronômico, Fabricio Colvero, explica que esse é mais um dos momentos propostos para difundir a produção acadêmica para a sociedade:

– A gente sempre incentiva que as crianças comecem a partir de uns 4 anos. Existem crianças que demonstram esse interesse cedo. E como eu digo, temos crianças de até 100 anos por aqui. Com esses anos de projeto, percebemos que isso muda, não só a vida das crianças, mas de suas famílias. 

Grupo pioneiro de divulgação da ciência  

Meteoríticas é um grupo formado só de mulheres que divulgam a ciência meteorítica pelo país. Elas são pioneiras, e contam com o apoio da agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações que apoia pesquisadores e projetos científicos no Brasil, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). 

Com isso, visitam todas as regiões do Brasil. Devem passar por, no mínimo, 75 cidades. No Sul, são 15. 

Em 2017, o Meteoríticas começou sua jornada. Ele é formado por Diana Paula de Pinho Andrade, do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Maria Elizabeth Zucolotto, coordenadora do grupo e equipe do Museu Nacional; Amanda Tosi do Instituto de Geociências da UFRJ; 
Sarah Maciel, social media das Meteoríticas. 

A coordenadora Maria Elizabeth, mais conhecida como Beth, explica que esse projeto vem sendo formado antes mesmo de sua real criação, durante o processo de se apaixonar por esse universo: 

– Quando eu era criança queria ser astronauta, porque tinha a corrida espacial na minha época. Depois fui fazer Astronomia, que era o que podia fazer aqui no Brasil. Ali, descobri os meteoritos e senti que eu poderia tocar no espaço. É aquela magia de estar no começo do sistema solar, do princípio e de algo que vem de fora da Terra. Desde então, isso tem mais de 40 anos, vivo para os meteoritos. 

Elas são acompanhadas pela divulgadora científica Teresinha Souza, fundadora do projeto Mulheres de Estrelas. Ela também acredita em uma Astronomia que aproxima, e busca apresentar formas simples de se divulgar a ciência nas escolas, nas praças e nas ruas. 


Público 

Entre tudo que estava exposto, a Maia Vaz, de 6 anos, achou interessante uma demonstração das Meteoríticas: 

– Quando ela lixa (uma réplica de meteorito) e apareceu o brilho, porque ela lixou com um pedaço de papel e apareceu o brilho. 

O pai de Maia, o professor de Biologia Marcelo Vaz, 45 anos, se entusiasmou para aprender sobre o tema. Ele acredita que a infância é uma ótima fase para instigar sobre o assunto, do mesmo jeito que a maturidade contribui para aprender sobre os mistérios do cosmos.  

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