Foto: Nathália Schneider (arquivo Diário)
Com a possibilidade de fim da operação padrão, a duplicação da RSC-287 deve avançar
Na segunda-feira (19), ocorreu a reunião do governo do Estado para tratar dos pedidos de reajuste salarial de alguns setores, o que inclui os servidores da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
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Desde o dia 26 de novembro, os funcionários da Fepam estão seguindo a chamada Operação Padrão, ou seja, solicitações de licenças ambientais para obras só serão concedidas após o término do prazo legal. O objetivo é pressionar o governador Eduardo Leite para conceder o reajuste salarial de 18% (acumulado desde 2018). As negociações ocorrem há oito meses.
Em entrevista ao programa Bom Dia, Cidade!, da CDN (93.5 FM), a presidente da Associação dos Servidores da Fepam (Asfepam), Vanessa Rodrigues, afirmou que durante o último encontro houve sinalização positiva para as reivindicações do sindicato. O processo de negociação pode ser concluído ainda nesta semana.
– Pela primeira vez durante todo esse período, o governo trouxe uma proposta de calendarização dos índices que nos deve. Tiveram contrapropostas da mesa negociadora e só não foram fechados os acordos ontem pois ainda há alguns itens que serão respondidos nesta terça-feira (20) – ressalta Rodrigues.
A proposta de calendarização de pagamento do Estado sugere o parcelamento em quatro vezes a partir de fevereiro e vai até 2025. São contemplados tanto salários quanto cláusulas sociais, como vale-alimentação e refeição.
Após a resposta do Executivo estadual, a Asfepam fará uma assembleia com os servidores para decidir sobre o fim da Operação Padrão. De acordo com Rodrigues, o desfecho deve ser positivo pela retomada da normalidade dos trabalhos da Fepam.
– Queremos voltar a trabalhar pelo desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Sul – destaca.
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Obras na RSC-287 devem avançar
Com a possibilidade do fim da Operação Padrão a duplicação da RSC-287 deve avançar. Isso porque a ação dos servidores da Fepam afetam diretamente as obras da rodovia.
A Rota de Santa Maria entregou um pedido de licença ambiental há seis meses para a Fepam, mas como o prazo legal nesse caso é de 365 dias, com a operação padrão em vigor, só haveria a aprovação daqui a seis meses.