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'Devemos buscar respostas rápidas', propõe nova presidente do Centro Empresarial de Santiago

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Conforme o mais recente levantamento do Centro Empresarial de Santiago (CES), a cidade deve fechar maio com, pelo menos, 500 demissões de trabalhadores no setor de comércio e serviços. A área que mais sofreu com a crise econômica, provocada tanto pela pandemia de coronavírus, quanto pela seca, foi a de moda.

Em meio às preocupações e à retomada das atividades das lojas, a empresária Cristina de Oliveira Cardoso (foto ao lado), 36 anos, assumiu, no início de mês, a presidência do CES. Ela ocupou o lugar que era de Elvio Juliano Bernadi. Graduada em Letras pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), há seis anos, está à frente de uma franquia de cursos de idiomas. Em entrevista ao Diário, ela fala sobre o desafio de estar à frente da entidade que une a Associação Comercial, Industrial e de Serviços, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindicato do Comércio Varejista do município, com 912 associados.  

Além disso, Cristina explica quais são as suas ideias para a retomada econômica durante a pandemia de coronavírus.

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Diário - Quais são os principais desafios que você tem ao assumir o CES em meio à crise econômica e à pandemia?
Cristina - São muitos, porque estamos vivenciando não apenas uma crise de saúde, causada pela Covid-19, mas também uma crise econômica em nosso Estado e política em nosso país. Convivemos com uma carga tributária altíssima. Nesses momentos de crise, devemos buscar respostas rápidas para minimizar os riscos e impactos econômicos, potencializando ao máximo nosso comércio local para a manutenção de empregos, que será um dos nossos objetivos principais.

Diário - Em sua opinião, como o poder público poderia auxiliar na retomada econômica?
Cristina - Reduzindo a carga tributária, prorrogando e flexibilizando prazos até a reorganização das empresas. Só assim teremos uma retomada saudável.

Diário - Quais são as estimativas de perdas econômicas de Santiago durante a pandemia?
Cristina - Santiago sentiu bastante. Os setores mais afetados foram o de comércio e o de serviços. Essas áreas voltaram a funcionar uma semana após a indústria. A seca também provocou grandes prejuízos na cidade.

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Diário - Se você pudesse dar algum conselho aos colegas empresários para a superação da crise, qual seria?
Cristina - Para superar o pessimismo e manter nossos negócios saudáveis, o jeito é fazer a lição de casa, se reinventar. Reduzir custos fixos de forma a minimizar o ponto de equilíbrio, eliminar desperdícios e agir de forma proativa. Qualificar-se, fazer programas agressivos de fidelização e investir em diferenciação. Criar novos serviços ou ampliar os existentes também ajuda. Pesquisar o mercado, entender o cliente e atendê-lo com soluções. Nós, empresários, devemos não dramatizar a situação que já não está boa. É hora de se automotivar e focar um nosso objetivo definido.

Diário - Como você imagina que a economia de Santiago estará em maio de 2021?
Cristina - Projeto um ano positivo. Santiago é uma cidade que tem muitas potencialidades e nosso comércio sempre soube se superar diante de situações adversas.

*Colaborou Rafael Favero

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