Campanha eleitoral abre com debate entre os candidatos e ações na rua

Foto: Thais Immig (Diário)

A campanha eleitoral teve início em todo o país nesta sexta-feira. Em Santa Maria, o primeiro será marcado pelo debate, na noite desta sexta, entre os sete candidatos à prefeitura – Alidio da Luz (PSol), Giuseppe Riesgo (Novo), Moacir Alves (PRD), Paulo Burmann (PDT), Roberta Leitão (PL), Rodrigo Decimo (PSDB) e Valdeci Oliveira PT) – , promovido pelo Grupo Diário. Na oportunidade, os postulantes ao Executivo ficarão frente a frente e devem apresentar propostas para os mais de 209 mil eleitores aptos a votar em outubro. Já na rua, manifestações tímidas de candidatos e panfletagem eleitoral.


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Na manhã de sexta-feira (16), o Calçadão de Santa Maria beirava à normalidade. A campanha eleitoral se manifestava apenas em alguns adesivos ou pequenas rodas de conversa sobre o cenário político. Próximo à Praça Saldanha Marinho estava a maior aglomeração de partidos. Cerca de seis mesas com materiais, dos partidos PL e PT, distribuíram os tradicionais "santinhos" e chamavam potenciais eleitores para uma conversa sobre as propostas. Alguns candidatos a vereador também circularam pelo local.

As santa-marienses Adriana Martins e Fabiana Moro, 49 e 47 anos, respectivamente, contam que ainda não escolheram os candidatos. Logo, todas as ações de campanha são importantes. Para Adriana, que se considera tímida em manifestações políticas, o mais importante é escolher com base na pauta que mais interfere na rotina. No caso dela, a saúde. Já Fabiana, vê uma campanha crescente nas redes sociais e, desde a última campanha, escolheu o espaço virtual para se posicionar.

– Eu ainda não me informei sobre as eleições, vou começar agora. Então, vou aceitando todos os panfletos. E, pelas redes sociais, eu me informo e também faço campanha, quando o candidato me convenceu. Então, uso mais as redes. Não saio na rua com o objetivo de me informar ou fazer campanha política – afirma Fabiana.

Ao contrário de Adriana e Fabiana, outros eleitores se mostraram indiferentes com a campanha. A ideia de que desistiram da política há algum tempo e de que candidatos só aparecem de quatro em quatro anos esteve presente no relato de alguns. Outros, já com o voto definido, esperavam pelo início da campanha para declarar a torcida para o candidato escolhido.


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