Desde que o isolamento social virou uma das recomendações sanitárias, em todo o mundo, para a prevenção contra transmissão do novo coronavírus, o setor de turismo sentiu os impactos oriundos da diminuição de viagens e hospedagens.
Butantan entrega 2 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde
Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), o impacto da Covid-19, é tão grande que a recuperação do cenário no segmento pode levar entre cinco e sete anos. Existem diversos tipos de turismo como cultural, de negócios, sustentável e interno. Destes, o segmento cultural foi o mais impactado na pandemia da Covid-19, segundo a pesquisa Turismo sustentável: Impactos da crise no setor do turismo cultural.
Realizado pela embaixada da França no Brasil, em parceria com o Consulado da França em Recife e as Alianças Francesas de Salvador, Recife e Fortaleza, o levantamento apontou que 70% dos profissionais e das empresas que trabalham com turismo não se sentem preparados para atravessar o momento desafiador.
Como possíveis soluções, gestores de turismo ouvidos pela pesquisa apontaram: criação de editais específicos para o segmento com apoio do poder público; créditos para adequação das condições do setor para os novos protocolos de segurança e maior capacitação dos profissionais do trade turístico.
- Os profissionais que trabalham com turismo falam na recuperação ao longo de 2021, mas quase 22% acham que será ao longo de 2022. Com esse novo contexto, algumas atividades modificaram o setor de turismo e as vendas on-line vieram como estratégia de reconfiguração - explica o professor Adriano Sampaio, coordenador do Grupo LOGOS - Comunicação Estratégica, Marca e Cultura, responsável pela pesquisa.
Retorno das aulas estaduais tem baixa adesão de alunos em Santa Maria
A aposta para o reaquecimento do setor turístico no Brasil é o turismo interno. Em 2019, 96% das viagens foram feitas no próprio país e sua continuidade é bem-vista pelos profissionais do ramo. Nesse cenário, o turismo sustentável, que se destaca muito no Brasil, é a aposta do segmento para o pós-pandemia.
*Com informações da Agência Educa Mais Brasil