Foto: Gabriel Haesbaert
O Programa Ciência na Escola seleciona propostas de redes de instituições que envolvam escolas de educação básica, instituições de ensino superior, espaços de ciência e outras instituições de ciência, tecnologia e inovação, buscando aprimorar o ensino de ciências na educação, em especial nos anos finais dos ensinos fundamental e médio. As instituições podem se inscrever até esta sexta-feira (12).
As propostas devem ser submetidas por universidades federais pelo site do programa. Estas devem se juntar com pelo menos um Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IF) ou um Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet). A rede de instituições pode contar instituições de educação superior públicas ou privadas, institutos de ciência e tecnologia, redes educacionais estaduais, redes educacionais municipais, espaços científicos e culturais, como museus, planetários e observatórios.
O Ciência na Escola fortalece a interação entre escolas, instituições superiores e espaços de ciência, o que contribui para democratizar o conhecimento e popularizar a ciência. O que se espera é que as propostas sejam capaz de intensificar a vivência de alunos das redes públicas de ensino fundamental e médio com métodos de investigação científica para a resolução de problemas, com aplicação no cotidiano.
O projeto busca a melhora do ensino através da qualificação de professores para o ensino de ciências, e do estímulo de alunos que sejam protagonistas na construção e na apropriação do conhecimento, proporcionando incentivo para as carreiras científicas. O programa incentiva o ensino de ciências utilizando a criatividade, inovação, diversidade, além de popularizar a ciência.
O investimento do Ministério da Educação (MEC) para o projeto, que ainda conta com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), é de R$ 100 milhões. São até R$ 20 milhões para propostas regionais - que envolvam ao menos três estados da mesma Região do País -, R$ 10 milhões para interestaduais - dois estados da mesma Região - e R$ 4 milhões para iniciativas em um só estado.
O programa teve início em abril deste ano. Foram quatro ações simultâneas: chamada pública para instituições, chamada pública para pesquisadores, Olimpíada Nacional de Ciências e especialização a distância em ensino de ciência.
*Com informações do Portal do MEC