POPULAÇÃO LGBTQI+

Professora da UFN participa de tradução de manual de saúde da OMS

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

Motivados em fornecer um manual para os profissionais de saúde que atendam a gays, lésbicas, travestis e demais pessoas de diversa expressão de seus gêneros e sexualidades, um grupo de pesquisadores, incluindo a professora da Universidade Franciscana (UFN) Martha Souza, traduziu um documento publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Grupo Temático Saúde da População LGBTI+ lançou a versão em português de Saúde Sexual, Direitos Humanos e a Lei ainda em agosto.

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A tradução foi viabilizada graças a uma parceria firmada entre a UFN, o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). No total, os professores ficaram por um ano estudando o documento para que a versão em português fosse, além de fidedigna, de alta qualidade. 

- É extremamente importante a tradução para o português para ampliar o uso, principalmente dos profissionais de saúde que atuam nessa área. O documento traz mais de 500 referências, apontando evidências científicas que justificam, por exemplo, a realização de atividades de Educação em saúde nas escolas, prevenindo a gravidez na adolescência, violência de gênero e prevenção das infecções sexualmente transmissíveis- conta Martha. 

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O manuscrito, segundo a professora, amplia a discussão sobre temas como a violência sexual e servirá como referência para melhorar a qualidade de vida da população. Outro fator importante é a referência a legislações, o que serve como base para implementação de políticas públicas, programas sociais e serviços relacionados à saúde sexual.

- O acesso à educação e a informações relacionadas à sexualidade e à saúde sexual é essencial para que as pessoas protejam sua saúde e tomem decisões acerca de suas vidas sexuais e reprodutivas. Medidas como essa provavelmente evitariam o trágico destino de meninas muito jovens que vivenciam abusos - afirma a professora.

A CARTILHA
A versão original do documento foi publicada em 2015 pela OMS. No entanto, como era disponibilizada apenas em inglês, a barreira de idiomas era um problema relatado pelos profissionais da saúde, principalmente no Brasil. A articulação entre os pesquisadores que atuaram na tradução começou ainda em 2019. Além do texto em português, a produção também conta com uma adaptação cultural, ou seja, é direcionada para o público alvo brasileiro. 

O documento traduzido, que pode ser acessado aqui, é organizado em cinco seções, inclusive tratando sobre questões de estigma e discriminação no acesso das pessoas LGBTQI+ em serviços de saúde. Também conta com orientações para as demandas específicas de determinadas populações, sobre educação e direito à informação, além de abordar a temática da violência sexual, do abuso sexual de crianças, da LGBTfobia, do tráfico de pessoas para prostituição, da mutilação genital feminina e de como identificar práticas inibitórias em serviços de saúde que afetam a saúde sexual e a sexualidade. 

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