surto de toxoplasmose

Escolas adotam medidas de prevenção após surto de toxoplasmose

Foto: Gabriela Perufo (Diário)
Água do bebedouro deve ser evitada 

O surto de toxoplasmose em Santa Maria gera preocupação também nas escolas da cidade. A doença é transmitida por via oral, e as suspeitas recaem sobre a água e sobre os alimentos. Por isso muitas escolas estão orientando os seus alunos a não consumirem água de bebedouros coletivos. O ideal é que a água seja filtrada ou fervida e não haja compartilhamento de garrafas ou copos.

A 8ª Coordenadoria Regional de Educação informa que não recebeu nenhuma notificação de órgãos oficiais sobre precauções a serem adotadas. Porém, de acordo com o coordenador José Luis Eggres, o setor pedagógico esteve reunido na tarde de quinta-feira e já está em ação junto às escolas estaduais para orientar os alunos. 

- Até informações mais esclarecedoras, estamos comunicando as escolas para que disponibilizem água mineral ou para as crianças trazerem água fervida de casa. A orientação é para que bebedouros não sejam utilizados. 

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A secretaria municipal de Educação foi contatada pelo Diário e disse que a recomendação é de que as escolas do município sigam as orientações dadas em coletiva de imprensa realizada na tarde de hoje. Na coletiva, a chefe de Divisão Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Tani Maria Schilling Ranieri Muratore, disse que, por precaução, a população deve beber água filtrada ou fervida. 

ESCOLAS PARTICULARES
A reportagem entrou em contato com 26 das 40 escolas da rede privada de Santa Maria para saber quais as práticas de prevenção a serem adotadas. Em todas elas, os gestores afirmaram ter comunicado os estudantes sobre o surto ou pretendem fazê-lo na manhã desta sexta-feira. No Colégio Franciscano Sant'Anna, a vice-diretora Helena Rohde revela que está dialogando com a comunidade acadêmica desde a manhã de quinta-feira. 

- Estamos apostando na conscientização. Passamos nas turmas para informar e pedimos para que consumam água fervida e apenas em garrafas individuais. Estamos fazendo o nosso papel de orientar, mas cabe a cada um seguir essas orientações - explica a educadora. 

Algumas escolas já interditaram os seus bebedouros, como é o caso da Escola de Ensino Fundamental Santa Catarina. Segundo a diretora Jaqueline Garske, a atitude foi tomada nesta manhã e os alunos estão levando para casa bilhetes para informar as famílias sobe o surto da doença. Outra escola que também já fechou os bebedouros foi o Colégio G10, de acordo com o proprietário Diego Crivellaro.

- Enviamos mensagens aos pais e interditamos os bebedouros assim que as primeiras informações passaram a ser veiculadas. Disponibilizamos galões de água mineral para o consumo dos estudantes e também pedimos para que tragam garrafas de casa - afirma Crivellaro. 

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