durante a pandemia

Câmara aprova projeto de lei que torna escolas serviços essenciais

18.396

data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Foto: Pablo Valadares (Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quarta-feira, o projeto de lei que proíbe a suspensão de aulas presenciais durante pandemias e calamidades públicas, exceto se houver critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo quanto às condições sanitárias do estado ou município. O PL torna a educação infantil, os ensinos fundamental e médio e a educação superior serviços essenciais, que são aqueles que não podem ser interrompidos durante a pandemia. A discussão e votação demoraram cerca de sete horas até a aprovação no plenário da Casa.

Confeitaria Copacabana completa 100 anos de história em Santa Maria

O texto, que segue agora para o Senado, prevê ainda, como estratégia para o retorno às aulas, critérios como prioridade na vacinação de professores e funcionários de escolas públicas e privadas e a prevenção ao contágio de estudantes, profissionais e familiares pelo novo coronavírus. Esse retorno deverá ter ações pactuadas entre estados e municípios, com participação de órgãos de educação, saúde e assistência social.

O projeto define parâmetros de infraestrutura sanitária e disponibilização de equipamentos de higienização e proteção, incluindo máscaras, álcool em gel 70%, água e sabão, nos momentos de recreio, de alimentação e no transporte escolar.

- Apesar dos esforços das redes estaduais e municipais para a oferta do ensino remoto, os prejuízos à aprendizagem de crianças e adolescentes, notadamente os mais pobres e vulneráveis, têm sido imensos pela suspensão das aulas presenciais - argumentou a deputada Joice Hasselman (PSL-SP) 

CRÍTICAS
Parlamentares de diversos partidos de oposição obstruíram os trabalhos durante a votação por serem contra a volta durante a segunda onda de pandemia de covid-19. Na avaliação da deputada professora Rosa Neide (PT-MT), é necessário discutir o aumento de tecnologia e equipamentos para que professores e alunos possam recuperar o tempo perdido durante o período de aulas paralisadas.

Última locadora de DVDs do Centro fecha as portas e vende acervo

- Estamos no ápice da pandemia. Temos mais de 360 mil mortos. Há milhares de profissionais da educação que já perderam a vida, mesmo com aula remota e fazendo algumas atividades presenciais - afirmou a deputada Rosa.

Para a líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (RJ), a discussão deve estar focada no estabelecimento de regras seguras para viabilizar o retorno às aulas. Segundo a parlamentar, outro projeto de lei estabelece "critérios epidemiológicos", "que não colocam em risco nem alunos, nem famílias, nem profissionais de educação".

NO ESTADO 
No Rio Grande do Sul, o governador, Eduardo Leite (PSDB), já havia considerado a educação infantil e 1º e 2º ano como atividade essencial. Com a medida, as aulas presenciais poderiam ser retomadas no Estado. Porém, uma ação movida por representantes de professores da rede estadual e pais e mães de alunos pediu que, durante a bandeira preta não houvesse aulas presenciais. A decisão, do Tribunal de Justiça, manteve as atividades suspensas durante a bandeira preta. O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para mudar o cenário. Com a aprovação do projeto na Câmara e com sanção presidencial, as aulas presenciais poderão ser retomadas independente da bandeira. 

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Uergs abre inscrições para mestrado profissional com bolsas de R$ 1,5 mil Anterior

Uergs abre inscrições para mestrado profissional com bolsas de R$ 1,5 mil

Próximo

Prazo para confirmar vaga pelo Sisu na UFSM termina nesta quarta

Educação