vitivinicultura

VÍDEO: clima da primavera é favorável para uma boa safra de uva em Santa Maria

Natália Müller Poll

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Renan Mattos (Diário)

A primavera chegou e, com ela, a leveza do clima que favorece o florescimento e crescimento das plantas. Assim como na maioria das espécies, as videiras também ganham vida nesta estação, e a previsão do clima para os próximos meses é propícia para um bom cultivo dos vinhedos da região central do Estado.


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A engenheira agrônoma responsável pela Vinícola Velho Amâncio, Aline Fogaça, explica que, neste momento, a uva que produzirá o vinho pinot noir está em início de brotação nas videiras da empresa de Santa Maria e as expectativas deste cultivo são positivas.

- Podemos dizer que em 2019 a produção ficou dentro da média histórica. Já em 2020, a produção caiu, mas manteve a qualidade do fruto. Isso poderá resultar em uma rentabilidade financeira maior, quando for o momento de comercializar. Para a safra 2021, os indícios iniciais são de produção acima da média histórica - informa Aline.

O ciclo evolutivo de uma videira ao longo do ano determina a qualidade do vinho e isso depende muito das condições climáticas de cada estação.

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- Pela previsão, o clima deste ano vai ser bem bacana. O inverno já foi bom, apesar dos picos de calor, mas a gente teve ondas de frio que fizeram com que a videira dormisse bem e, com isso, ela acorda bem, o que ajuda no manejo e na questão da maturação da uva - diz.

A uva pinot noir já começa a apresentar os cachinhos verdes e dentro de 20 dias começa a floração. A previsão de colheita é na primeira semana de janeiro. O vinho produzido com a uva poderá ser comercializado e consumido a partir de 2022.

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QUALIDADE
O engenheiro agrônomo Eduardo Gelain, assistente de organização econômica da Emater, confirma a previsão de boa safra da uva para toda a região central do Rio Grande do Sul, pois a estiagem prevista para o final deste ano aumenta a concentração de grau brix (concentração de açúcar) do fruto e, consequentemente, a qualidade do vinho produzido. Mas ele alerta para alguns cuidados: 

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- O produtor precisa cuidar com a consequência das chuvas previstas para outubro. Calor e a umidade são favoráveis a doenças fitossanitárias, como a antracnose, por exemplo. Outro alerta é para os agricultores que fazem uso do herbicida 2,4-D, comumente aplicado no cultivo do soja. Esse herbicida causa sérios danos à fruticultura, podendo destruir parreirais inteiros.

Conforme Gelain, a região de Santa Maria conta com 190 viticultores divididos em 273 hectares de produção da uva industrial - aquelas que produzem vinhos e sucos - e 44 hectares de produção da uva de mesa - as frutas usadas para o consumo. As três cidades que têm mais hectares de produção são Jaguari, Cacequi e Itaara.

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