A Expointer é uma grande vitrine para o agronegócio gaúcho. Animais e implementos agrícolas tomarão conta do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a partir de sábado (veja aqui a programação). Pelo lado da mecanização do campo e tecnologia, Santa Maria estará representada por duas empresas locais: grupo Agrimec/Intecsol e Chip Inside.
Apesar de estarmos na época em que a tecnologia está cada vez mais presente na agricultura, a Agrimec, que atua na fabricação de implementos agrícolas, aposta em um equipamento lançado ainda na época do início das suas atividades, nos anos 1970, para esta edição da feira. É a capinadeira Rotacarp. A diretora de marketing do grupo Agrimec, Odimara Marion Lamb explica o motivo.
– Percebemos que muitos produtores estão retomando a agricultura orgânica. Como este produto permite a eliminação de ervas daninhas sem o uso de herbicidas, em produção de cultivos orgânicos de feijão, milho, batata inglesa, e demais culturas plantadas em linha, esperamos boas negociações – diz Odimara.
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Ainda segundo ela, a expectativa em participar da Expointer é estender a carta de clientes para países da América do Sul, onde a empresa já tem um posicionamento de mercado, bem como retomar vendas junto daqueles que deixou de fornecer, como a Argentina.
Além de implementos agrícolas, o grupo Agrimec ainda marca presença com a empresa Intecsol, que comercializa a Quentuxa, um aquecedor elétrico de água com reservatório térmico.
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Outra empresa ligada ao meio rural que estará na Expointer é a Chip Inside Tecnologia, que atua no desenvolvimento soluções em tecnologia de precisão para pecuária. A empresa, nascida na UFSM, tem como principal produto a C-Tech HealthyCow, uma coleira eletrônica para bovinos que tem a função de detectar o período de cio e realizar o monitoramento da ruminação e saúde dos animais.
Conforme o sócio da Chip Inside, Thiago Martins, a participação no evento de Esteio tem a finalidade de buscar parceiros.
– A venda propriamente dita não será o nosso foco na Expointer. Queremos divulgar o nosso produto, trocar experiências e buscar parceiros que desejam, assim como gente, fomentar a tecnologia para o gado de corte – revela Martins.
