Consequência

Restaurante Universitário da UFSM vive nova realidade com greve

Marcelo Martins

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Uma das consequências da greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que se iniciou na última quinta-feira, é o não funcionamento de um importante e essencial serviço ao estudante da Federal: o Restaurante Universitário (RU). Ao todo, são três unidades _ duas no campus, no bairro Camobi, e uma no centro de Santa Maria _ que, juntas, servem 10 mil refeições por dia.

Porém, essa realidade não é mais a mesma. Com a greve dos servidores, o serviço sofreu interrupção. Para não prejudicar quem precisa, a direção do RU mantém o atendimento da seguinte maneira: são distribuídos alimentos in natura àqueles alunos com cadastro no RU.

Na prática, quem é morador da Casa do Estudante Universitário (CEU), seja da unidade do campus ou do Centro, está recebendo porções de comida. Para esta terça-feira, das 15h às 16h, haverá distribuição. No último sábado, foram 507 alunos beneficiados. As porções, que devem durar uma semana, são feitas por nutricionistas e contam com arroz, massa, carne, enlatados, frutas, legumes.   

No próximo dia 9, serão distribuídos alimentos para os 3.480 alunos com benefício socioeconômico. No RU, no campus, trabalham 50 funcionários. Desse total, 60% aderiu à greve. Ainda há 119 terceirizados que prestam atividades de serviços gerais e cozinha. O diretor do restaurante, Gilson Bichuet, sustenta que, à medida em que a greve for tendo adesão, a tendência é de um comprometimento dos serviços. Atividades relacionadas à gestão do RU, como empenhos e as compras, devem ser prejudicadas, diz Bichuet.

Ele explica que, na semana passada, o RU abriu porque não houve tempo hábil de cancelar os pedidos junto aos fornecedores. A Biblioteca Central, no campus, também não está em funcionamento e há, apenas, expediente interno. Como os professores não aderiram à greve, as aulas seguem normais.

Adesão vai sendo de forma gradativa

Do lado dos grevistas, Alfredo Lameira, coordenador geral da Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), entende que a greve está tendo adesão a cada dia. Ele revela que estão sendo feitas abordagens junto aos colegas e pedindo que se somem à greve.

_ Temos muitos colegas com dúvidas e estamos explicando a eles que temos de estar coesos para que possamos ter, ao menos, uma garantia de sinalização do governo federal para as nossa demandas _ assegura Lameira.

Para a tarde desta terça-feira, a partir das 14h, haverá uma assembleia para que a categoria possa traçar caminhos e detalhar atividades de mobilização da categoria para a greve.

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