Com a possível exceção da Federação PSol/Rede, todas as outras candidaturas contam com bolsonaristas em suas trincheiras, senão na sigla que lidera a chapa, nas suas coligadas. Assim é que, dando de barato que a maior parte deles esteja concentrada no PL e, portanto, apoia e vai votar na candidata Roberta Leitão, certamente a vinda de Jair Bolsonaro, semana passada, atraiu parcelas outras, além dos liberais do partido.
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Dito isto, há grande expectativa para saber se houve mudança nos índices de pesquisas feitas depois, e que com certeza captaram o pós-capitão. Dá-se de barato que deva ter crescido o desempenho de Roberta, a candidata oficial do bolsonarismo. Mas, em que medida? E o suficiente para alterar o quadro – que, aliás, é apenas intuído. Sim, porque embora possam ser confiáveis, os levantamentos disponíveis não foram registrados no TSE, logo não podem ser objeto de divulgação. A pena é multa. E da grossa.
O fato objetivo, porém, “noves fora” pesquisas “secretas”, é que começa a ficar muito clara a estratégia dos candidatos ao lugar de Pozzobom, nessas duas semanas derradeiras de campanha. Sem esquecer de quem supostamente está à frente, há uma briga crescente (e, até aqui, e que se mantenha assim, no limite da civilidade política) para saber quem irá ao turno final. Aliás, especialmente os que estão na dianteira desta luta não podem avançar muito no verbo, pois um deles poderá (e precisará) ter de compor amanhã com o adversário de agora.
Então, é fundamental ir fundo, mas tão devagar quanto possível. É o mantra para não inviabilizar uma aliança necessária ali na esquina.