Aumentar as vendas e reconstruir o negócio estão entre as prioridades dos empreendedores gaúchos para o próximo bimestre

Aumentar as vendas e reconstruir o negócio estão entre as prioridades dos empreendedores gaúchos para o próximo bimestre

Foto: Arquivo Pessoal

Registro de como ficou a estrutura da vinícola Val Feltrina, em Silveira Martins, atingida pelas enchentes de maio

Aplicada ao longo do mês de julho, a 37º edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae RS, aponta que aumentar vendas e reconstruir o negócio são algumas das prioridades para a maioria dos micro e pequenos empreendedores gaúchos visando o próximo bimestre do ano. 


De acordo com os dados divulgados, os quatro tópicos mais abordados foram: aumentar vendas, equilibrar finanças, reconstruir o negócio e busca por crédito. Ao todo, foram entrevistados 597 empreendedores. A pesquisa envolveu coleta e análise de números por meio das respostas dadas no questionário aplicado. 


  • Aumentar as vendas: 59%
  • Equilibrar finanças: 58%
  • Reconstruir o negócio: 45%
  • Busca por crédito: 44%


– Nossa pesquisa mostra que a fase mais aguda após os alagamentos de maio foi relativamente superada. Esses dados são importantes porque demonstram de forma clara alguns caminhos que podem ajudar neste momento e traz subsídios para que desenvolvam estratégias e soluções assertivas de resolução. É latente a necessidade de fortalecer os pequenos negócios, que é o setor que vai impulsionar mais rapidamente a economia – diz Ariel Fernando Berti, diretor-superintendente do Sebrae RS.


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Sobre o impacto dos recentes eventos climáticos nos pequenos negócios, 90% dos entrevistados revelaram terem sido afetados de alguma maneira. Confira:


  • Sofreram danos em parte de suas estruturas: 36%
  • Não sofreram danos estruturais: 28% (mas enfrentaram paralisações devido à ausência de colaboradores, escassez de matéria-prima, dificuldades de acesso ao local de trabalho, entre outros obstáculos);
  • Completa destruição de suas instalações: 26%
  • Não foram impactados: 10%


Referente à atual situação dos negócios, a grande maioria das empresas, o equivalente a 75%, já estão operando desde julho, enquanto apenas 23% não haviam retornado. 2% dos pesquisados admitiram o encerramento total da operação. Além disso, a redução do faturamento no último bimestre foi um processo apontado por 86% dos respondentes da pesquisa.


  • Tiveram queda superior a 40% no faturamento: 60%
  • Foram afetados de alguma forma pelos eventos climáticos: 90%
  • Procuraram financiamento para reconstruir seus negócios: 46%


Fatores que mais afetaram os negócios no último bimestre

O estudo do Sebrae RS listou ainda 11 fatores que mais afetaram os negócios no último bimestre, segundo os entrevistados. Foram eles:

  • Falta de recurso financeiro: 50%
  • Falta de clientes: 48%
  • Custos de recuperação da estrutura e de equipamentos: 43%
  • Perda de mercadorias/estoque: 42%
  • Problemas na estrutura física da empresa: 38%
  • Interrupções na operação: 37%
  • Dificuldade de recebimento de entrega de mercadorias: 34%
  • Endividamento do negócio: 26%
  • Alta dos custos de matéria-prima e insumos: 23%
  • Falta de matéria-prima e insumos: 20%
  • Ausência dos colaboradores impossibilitados de trabalhar: 15% 


Por fim, a pesquisa do Sebrae RS revelou as expectativas para a economia gaúcha. Mais de 60% dos entrevistados responderam que estão confiantes com uma possível melhora no seu ramo:

  • Confiança na melhora do seu ramo de atividade: 62%
  • Confiantes no incremento da economia do RS para os próximos meses: 44%
  • Intenção de manter as atividades: 60%
  • Pretendem expandir o seu negócio: 31%
  • Preferem manter a situação atual: 47%


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Maria Júlia Corrêa

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