Motoristas e cobradores

Reajuste salarial fica congelado em Santa Maria

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Os desdobramentos do não aumento da tarifa do transporte coletivo em Santa Maria devem ser sentidos, em um primeiro momento, junto aos cerca de 1,1mil empregados das seis empresas de ônibus da cidade. O reajuste salarial, previsto para este mês, está congelado. A afirmação é do empresário Edmilson Gabardo, um dos diretores da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU).

O mês de fevereiro, em que é definido o percentual de reajuste da categoria, é de incerteza. No começo deste mês, a data-base de revisão salarial estava sendo tratada entre o empresariado e o Sindicato dos Rodoviários.

Contudo, esse cenário estava ancorado no valor apontado pela planilha do cálculo tarifário do transporte coletivo urbano, que foi de R$ 3,31. Porém, como na última sexta-feira o prefeito Cezar Schirmer (PMDB) vetou o aumento, os salários dos funcionários das empresas de ônibus não devem ser reajustados.

– Hoje, não há plano A nem plano B. A verdade é que, como ele (Schirmer) não concedeu o reajuste, estamos sem receita para dar a revisão salarial dos funcionários – diz Gabardo.

Nesta sexta-feira, o empresariado e o Sindicato dos Rodoviários estarão reunidos na sede do Ministério do Trabalho e Emprego. O encontro também terá a participação de um representante da prefeitura. O sindicato pede um reajuste salarial de 15% e aumento do valor do vale-refeição, além de implantação de um plano de saúde à categoria.

Os donos das empresas de ônibus haviam sinalizado que concederiam um reajuste de 10,5%, cobrindo o período da inflação. Mas, como não houve aumento da passagem de ônibus, as empresas afirmam não ter como dar o reajuste.

Do lado dos trabalhadores, o sentimento é de apreensão. A categoria aguarda que a reunião de sexta-feira aponte para um entendimento e que a reposição, proposta pelos patrões, seja mantida. A afirmação é de Rogério da Costa, presidente do Sindicato dos Rodoviários.

Estudos e adequações

Gabardo conta que, em sua empresa, já está revendo processos e analisará a estrutura hoje em funcionamento. Segundo ele, os colegas das outras cinco empresas de ônibus também adotam a mesma postura. O empresariado irá sugerir à prefeitura a revisão e a realocação de linhas, já que cabe ao Executivo municipal autorizar eventuais mudanças.

A ATU solicitará, nos próximos dias, uma agenda com Schirmer. Os empresários esperam que ele reveja a sua posição.

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