No ringue do impeachment

Presidente do PT gaúcho diz que PSDB 'incita o ódio' e 'custa em assimilar derrota eleitoral'

Marcelo Martins

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O presidente do PT gaúcho, Ary Vanazzi, disse ao "Diário" que ocupação de terra "nem de perto configura em promover desordem pública". Na quarta-feira, o petista afirmou que a militância estará vigilante em caso de o impeachment ser aprovado no Congresso, que será votado no domingo.

Devido à declaração de Vanazzi, o deputado estadual Jorge Pozzobom (PSDB) resolveu entregar um documento ao MP em que são solicitadas providências quanto à frase do petista. O tucano acusa Vanazzi de incitar a desordem pública:

– Não somos nós quem incitamos ao ódio. Pelo contrário. O PSDB é quem faz discurso do ódio, do medo. A verdade é que eles estão custando em assimilar a derrota eleitoral de 2014.

Vanazzi disse à reportagem que não comentaria a medida tomada por Pozzobom. Contudo, ele disparou críticas à sigla do parlamentar:

– Eu não fiz incitação à desordem pública. Ocupação de terras não é algo novo e é, sim, uma forma de pressão política. Já disse e repito aqui: não vamos admitir retrocessos às conquistas dos trabalhadores. O PSDB dele (Pozzobom) está em conluio com o PMDB. A tal Uma Ponte para o Futuro (em referência ao documento com propostas para retomada do crescimento escrita pelo vice-presidente Michel Temer) nada mais é do que uma pinguela para o passado.

O petista ainda afirmou que as manifestações e os atos em favor do governo Dilma se concentrarão em Porto Alegre. Mas haverá duas atividades maiores no Interior, em Santa Maria e em Pelotas.

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