Acordo aprovado

Por mais dois anos, Santa Maria não terá supermercados aos domingos

Deni Zolin

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 Os donos de supermercados de Santa Maria e os funcionários já aprovaram em assembleias o acordo para a convenção coletiva de trabalho, que valerá para os próximos dois anos. Apesar dos rumores iniciais de uma possível mudança de posição por parte dos empresários, ficou definido que os mercados seguirão sem abrir aos domingos em Santa Maria, pelo menos, até junho de 2018.

No acordo, que só falta ser homologado pelo Ministério do Trabalho, ficou definido que os mercados abrirão em 17 feriados até a metade de 2018 – são seis a mais do que na atual convenção. Isso ocorreu também porque, nos últimos dois anos, quatro feriados haviam caído em domingos. 

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Além disso, o calendário prevê a abertura em só dois domingos, porque o Natal de 2017 e o Ano-Novo de 2018 serão numa segunda. Os sindicatos de patrões e empregados acertaram, então, que no dia 24 de dezembro de 2017, os mercados abrirão até as 20h, e no dia 31 de dezembro, até as 19h.

Segundo o presidente do sindicato dos supermercadistas (Sindigêneros), Eduardo Stangherlin, este ano, chegou a haver discussão com os lojistas para possível abertura em um domingo por mês, para que os mercados funcionassem nas mesmas datas do projeto Soma, das lojas. Porém, como o Soma não deslanchou, as entidades acertaram que cada categoria definiria os calendários melhores para si. 

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Já o presidente do Sindicatos dos Comerciários, Rogério Reis, avalia que a proibição do uso de mão de obra aos domingos nos mercados foi benéfica para a economia local. Na prática, isso significa que só podem abrir minimercados em que a mão de obra é apenas de donos e parentes.

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– Desde que os mercados passaram a fechar nos domingos, Santa Maria recebeu vários investimentos. Ganhou um novo Big, o Atacadão, um novo Copetti, outro mercado do Cremonese, a ampliação de outro Copetti e, agora, terá um novo Beltrame. Ou seja, se fosse ruim fechar aos domingos, ninguém investiria. E a cidade ganhou também vários novos açougues, fruteiras e padarias, que se fortaleceram em função dos mercados fecharem.

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Rogério Reis avalia como positivo para os funcionários e donos o fechamento dos mercados aos domingos:

– Nos mercados, reduziu muito a rotatividade, pois quando eles abriam aos domingos, muitos funcionários só ficavam um ano. Hoje, ficam três, quatro anos ou mais.

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