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Pedágio na RSC-287 prevê duplicação só de Santa Cruz do Sul até Tabaí


Foto: Google Maps (reprodução)

A primeira etapa do projeto de concessões de rodovias estaduais não prevê a instalação de pedágios no trecho entre Santa Maria e Paraíso do Sul, como chegou a ser cogitado. Dos três trechos incluídos, está previsto na RSC-287 só o de 77 quilômetros entre Santa Cruz do Sul e a BR-386 (Tabaí-Canoas) - os outros dois trechos são de Passo Fundo a Casca e de Gravataí a Taquara e preveem duplicação. Segundo o jornal Zero Hora, o estudo de viabilidade técnica da concessão deve ser concluído em maio, para depois ser apreciado em consulta pública e pelos agências reguladoras, como Agergs. A Secretaria de Planejamento do Estado não respondeu aos questionamentos do Diário ontem sobre detalhes do projeto.

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A boa notícia para Santa Maria é que, se o projeto sair mesmo do papel, está prevista a duplicação dos 77 km da rodovia, de Santa Cruz do Sul até Tabaí, a ser concluída até 2024. Ou seja, de Santa Maria à Capital, metade do caminho ficaria duplicado. A má notícia é que não foram incluídos na concessão, ao menos nessa primeira etapa, os trechos entre Santa Maria e Paraíso do Sul e de Paraíso a Santa Cruz - este último já é pedagiado, mas não tem previsão de duplicação também. O trecho de Santa Maria a Paraíso até está sendo recuperado agora pelo Daer e ficando com cara de novo, mas sem a concessão, não há perspectiva alguma de duplicação futura para esse trecho ou de obras de ampliação, como a construção de terceiras faixas. Ou seja, não se vê luz no fim do túnel. A parte boa é que não haveria cobrança de pedágios.

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Porém, é preciso levar em conta outro fator. Por enquanto, isso é só um projeto do governo Sartori, que acaba em dezembro. Ainda não se sabe se ele conseguirá lançar o edital de concessão a tempo, este ano. Por isso, há risco de que esse plano de duplicação da RSC-287 entre Santa Cruz e a BR-386 fique só no papel, pois a proposta poderá depender de quem ganhar as eleições e assumir o Piratini em 2019.

Mas vale lembrar que qualquer projeto de concessão precisa ser bem avaliado para não serem repetidos erros do passado, em que foram cobrados pedágios por 20 anos e não houve melhorias das estradas - hoje, elas não comportam o expressivo aumento de volume de tráfego que ocorreu nessas duas décadas.

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Cobrar e sonhar com a duplicação da RSC-287 de Santa Maria até a Tabaí-Canoas é fundamental para o desenvolvimento de Santa Maria e região e para evitar acidentes e mortes. Porém, devido à realidade do Estado, esse tipo de obra só é viabilizada agora por meio de concessões. E daí há o impasse. Principalmente de Santa Maria a Santa Cruz, não haveria um tráfego suficiente para justificar a duplicação. O então secretário de Transportes, Pedro Westphalen, já comentava que o pedágio poderia ficar muito caro e com preço inviável se, na concessão, fosse exigido que a empresa duplicasse esse trecho daqui a Santa Cruz.

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