Mercado de trabalho

No semestre, Santa Maria gera 438 empregos. Indústria foi o destaque

Parece que Santa Maria está se recuperando quando o assunto é geração de emprego. No primeiro semestre do ano, foram gerados 438 postos de trabalho em diferentes setores (veja imagem). Uma alta considerável em relação ao mesmo período de 2016, quando o índice era negativo, com o fechamento de 393 cargos. Apesar disso, o mês de junho fechou negativo em todos os setores, com a extinção de 103 vagas na cidade. Ainda assim, o número é melhor do que o apresentado em junho de 2016, quando as demissões chegaram a 228. O setor que mais contratou nos primeiros seis meses do ano foi a indústria, com 188 empregos criados.

Para o vice-presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), Leonardo Veiga, as mudanças no cenário político influenciaram nas contratações.

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– Houve uma estabilidade após a troca de presidentes, e os empresários retomaram as atividades de produção e investimentos. Eu, particularmente, registrei um aumento de 30% de aumento na produção neste primeiro trimestre em relação ao ano passado. Houve uma demanda, além destas alterações trabalhistas, que permitiu que a indústria contratasse mais. No entanto, acredito que o setor já começou a travar, gerando incertezas e esses contratações podem virar demissões – diz o empresário do setor industrial.

No país, foram gerados 67 mil empregos no semestre, e 9,8 mil só no mês de junho. Em todo o Rio Grande do Sul, apesar de apontar -9,5 mil postos cortados no mês de junho, o semestre fechou em alta, mas com só 1,1 mil contratações.

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FATORES PONTUAIS – O coordenador do curso de Ciências Econômicas da Unifra, Mateus Frozza, cita alguns pontos que devem ter influenciado diretamente nestes índices.

– Enquanto o país não registra bons números de emprego, Santa Maria gera novos postos de trabalho. Isso ocorre devido a fatores pontuais como a construção do novo shopping, a abertura de um novo mercado, os novos empreendimentos na construção civil, e outros. Ou seja, o setor privado continua investido e isso muda o cenário da cidade – diz o economista.

Nos últimos 12 meses, o acumulado da geração de empregos na cidade ficou em 503 vagas. Bem melhor do que em 2016, quando os 12 meses anteriores registram -1.723 empregos.



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