Na Região Central, parte dos alimentos afetados pelas enchentes não se recuperaram do aumento de preço; confira a lista

Na Região Central, parte dos alimentos afetados pelas enchentes não se recuperaram do aumento de preço; confira a lista

Fotos: Beto Albert (Diário)

Hortaliça: todo tipo de vegetal que pode ser usado para o consumo humano e que for produzido em horta.

Com as fortes chuvas registradas nos últimos dias de abril e início de maio, os preços dos alimentos ao consumidor subiram na Região Central, e alguns ainda não retornaram à normalidade desde então. É o caso dos laticínios, que ficaram, em média, 12% mais caros, se comparado ao mês normal (abril) e maio, quando os impactos das cheias foram sentidos em maior grau. Na mesma condição, os ovos e as aves aumentaram 9%, e sem recuo para o preço de cinco meses atrás, antes das chuvas. 

No topo da variação, estão as hortaliças, que chegaram a um aumento de 39%, de abril para maio, mas neste mês, setembro, o valor até reduziu.  Veja o preço de outros nove itens abaixo. 

+ Receba as principais notícias de Santa Maria e região no seu WhatsApp

Os dados são do Preço da Cesta de Alimentos da Receita Estadual (PCA-RE), divulgado na última quarta-feira (2) pela Secretaria da Fazenda (Sefaz). A publicação reúne os indicadores de preço de 49 alimentos, divididos em 30 grupos e 12 subgrupos. O levantamento é realizado com base nas informações das notas fiscais eletrônicas da região escolhida. Nesta reportagem, constam os dados somente da Região Central. 

Nos três grupos de alimentos que mais oscilaram durante e pós-enchente da Região Central, há diferentes comportamentos. Veja abaixo. 

Hortaliças 

Esses alimentos foram os mais afetados, mas conseguiram se recuperar. Em maio, as hortaliças em geral chegaram a ficar R$ 2,64 mais caros em média, o que representa um aumento de 39%. Na época, as placas de anúncio dos supermercados indicavam valores superiores a R$ 9 para alguns produtos. 

Dois meses depois, em julho, o consumidor conseguia encontrar os itens de hortaliças, em média, R$ 2,29 mais baratos. E em setembro eles reduziram ainda mais, fazendo com que os consumidores desembolsassem, em média, R$ 5,20, 23% mais em conta se comparado com abril, antes das chuvas. Sinal de recuperação da produção, pois quanto maior a oferta, menores os preços. 

Laticínios

Laticínios: produtos derivados do leite de vários animais, como vaca, cabra, ovelha e outros.

Nos derivados do leite, a reação foi mais amena. Em abril, os itens eram encontrados por um valor médio de R$ 6,89. Em maio, subiram R$ 0,84, um aumento de 12%. Depois dessa oscilação, reduziram 2% em julho. Desde então, não há grandes mudanças. Em setembro, os laticínios estão mais baratos do que em maio, mas com um valor 11% maior do que em abril. Sem sinal de recuperação. 

Aves e ovos 

Em maio, nas enchentes, os preços das aves e dos ovos aumentaram, em média, 9%, comparados a abril. Em julho, o valor voltou ao ponto inicial, na casa dos R$ 10,30. E no mês seguinte, ficou até mais barato. Mas em setembro, houve um pequeno aumento, e, por consequência, os alimentos estão 3% mais caros do que em abril. Os números ficaram bem próximos da recuperação. 

   

Leia mais:

Valores de 9 itens (valores em R$)

Alimentos
Abril
Maio 
Setembro
Oscilação abril/maio 
Setembro
Sais e Condimentos 
8,81
8,65
8,57
-2%
Mais barato que antes das enchentes 
Panificados 
13,21
13,68
13,59
4%
Recuperou aumento das enchentes
Óleos e gorduras 
8,10
8,64
8,66
7%
Mais caro que antes e durante enchentes 
Frutas
6,94
6,99
7,33
1%
Mais caro que antes e durante enchentes 
Farinhas, féculas e massas
5,63
5,69
5,79
1%
Mais caro que antes e durante enchentes 
Cereais e leguminosas 
5,99
6,20
6,08
4%
Recuperou aumento das enchentes
Carnes 
26,81
27,74
26,11
3%
Mais barato que antes das enchentes
Bebibas e infusões 
6,29
6,50
6,34
3%
Recuperou aumento da enchente
Açucares, doces e confeitaria 
7,54
7,70
7,79
2%
Mais caro que antes e durante enchentes 

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Mega-Sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 35 milhões Anterior

Mega-Sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 35 milhões

Mais de 1 milhão de gaúchos têm interesse em se tornar empreendedores no futuro no RS, indica pesquisa do Sebrae Próximo

Mais de 1 milhão de gaúchos têm interesse em se tornar empreendedores no futuro no RS, indica pesquisa do Sebrae

Economia