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Máquinas chegam à fábrica da Cyrilla em Santa Maria

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

A Cyrilla deu um passo importante para a retomada da produção de refrigerantes em Santa Maria. Nesta quarta-feira, as máquinas responsáveis por transformar pequenos tubos de plástico em garrafas, além de enchedoras e esteiras transportadoras, chegaram à sede da empresa, na Rua Marechal Deodoro, no Bairro Perpétuo Socorro.

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Os equipamentos foram produzidos em Bento Gonçalves, na Serra, e demoraram um mês a mais do que o esperado para serem entregues. Com isso, a previsão para o início das vendas do refrigerante, que era janeiro, ficou para o primeiro trimestre do ano que vem.

O descarregamento das máquinas não foi fácil. A expectativa era que os equipamentos pudessem ser retirados dos caminhões ainda durante a manhã, porém as carretas não conseguiram passar pela entrada do antigo prédio, o mesmo que abriga a fábrica há décadas. Com isso, as peças precisaram ser recolocadas em seis caminhões menores, dentro de um posto de combustíveis no Bairro Camobi, para que seguissem em direção à empresa no Perpétuo Socorro.

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- Uma das carretas era muito longa e não teria como entrar na fábrica. Não estava nos nossos planos - conta um dos sócios da Cyrilla, Lairton Padoin.

No início das vendas, estará disponível aos consumidores a tradicional Cyrillinha Laranja, que é feita com a base do óleo da casca da fruta, além da Cyrilla à base de suco, Guaraná e Gasosa Limão. Todos os refrigerantes terão a versão normal e sem açúcar, em garrafas de 250 ml, 500 ml e 2 litros. A exceção fica por conta da Cyrillinha Laranja, que será vendida em garrafa de vidro e tampa de ferro. A garrafa deverá ser descartável.

Sobre os empregos, a direção da fábrica ainda não definiu o prazo para início da contratação de trabalhadores. Inicialmente, é preciso montar as novas máquinas que chegaram ontem.

A MARCA
A Fábrica Cyrilla de Bebidas foi fundada em 20 de setembro de 1910 por Ernst G. Geys, um químico alemão, e Frederico Diefenthaler, que era caixeiro viajante. Inicialmente, a empresa produzia o Guaraná Cyrilla. Mas foi o refrigerante de laranja, a famosa Cyrillinha, que era feita com a casca da fruta e cujo sabor deu fama à marca e segue até hoje marcado na memória dos gaúchos mais velhos. 

O auge da produção ocorreu a partir dos anos 1970. A produção se encerrou em 2008. Desde 2013, os empresários santa-marienses José Antônio Saccol, Luiz Antônio Marquezan Bagolin e Lairton Padoin anunciaram a intenção de reabrir a fábrica.

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