Santa Maria

Indefinições marcam votação da presidência da Câmara de Vereadores

Juliana Gelatti e Ticiana Fontana

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São muitas as mãos que almejam segurar o cargo de presidente do Legislativo municipal de Santa Maria em 2015. Nos bastidores, é possível afirmar que pelo menos seis dos 21 vereadores gostariam de comandar a Casa. Porém, apenas três abrem o jogo e colocam, abertamente, seus nomes à disposição: Marta Zanella (PMDB), João Kaus (PMDB) e Admar Pozzobom (PSDB). Extraoficialmente, também são citados os nomes de Luiz Carlos Fort (PT), Marcelo Bisogno (PDT) e Deili Granvile (PTB).

A poucas horas da eleição, a disputa segue em aberto, assim como as respostas da maioria dos vereadores procurados ontem pelo "Diário"  (veja no quadro abaixo). A oposição tem um discurso mais afinado do que o da situação, mas os bastidores revelam descontentamentos e tentativas de alianças esdrúxulas em ambos os lados.

A única certeza é que o jogo de esconde-esconde termina a partir das 15h de hoje. Após a abertura oficial da última sessão do ano, começa o prazo de quinze minutos para a apresentação das duas chapas representando a situação e oposição.

Além do cargo de presidente da Casa, estão em jogo 18 cargos da Mesa Diretora _ entre eles, CCs do Legislativo, como chefe de gabinete e procurador jurídico, com salários de R$ 8,7 mil.

Reviravolta à vista

Porém, por se tratar de eleição para Mesa Diretora, os próprios vereadores admitem que é possível haver uma reviravolta, a exemplo do que aconteceu no ano passado e marcou a primeira derrota da bancada da situação, desde o primeiro mandato de Cezar Schirmer (PMDB).

O pleito passado também determinou um racha na situação, com a mudança de lado de três vereadores da base governista: Deili Granvile (PTB), Anita Costa Beber (PRB) e Tavores Fernandes (DEM). Na época, Werner Rempel (PPL) venceu por 11 votos a 10 o colega João Kaus (PMDB). No meio deste ano, Werner licenciou-se do cargo para concorrer à Assembleia e a presidência ficou nas mãos de Deili.

Mais uma vez, a mudança de lado acenada por Tavores, que promete definir seu apoio apenas momentos antes da eleição, pode ser o voto de minerva para manter a Mesa Diretora  com a oposição ou a Câmara voltar ao comando da bancada de situação.  Há quem afirme que podem ocorrer outras mudanças de lado de última hora.

O VOTO DE CADA UM

Confira as intenções de voto dos vereadores procurados ontem pelo "Diário". Dos 21 vereadores, oito não atenderam às ligações



* Apesar de pertenceram a partidos da base governista, acabaram mudando de lado durante a últi"

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