A partir de hoje, os beneficiários do recurso liberado do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) podem retirá-lo. Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que 45% desses, quase 12 milhões de brasileiros, têm interesse em fazer o saque. Aproximadamente 38% deles pretendem utilizar o dinheiro para quitar dívidas.
Dentre as dívidas que os beneficiários pretendem quitar, a mais citada na pesquisa é o cartão de crédito (42%). Depois estão contas atrasadas, como telefone (20%), luz (18%), água (16%), empréstimos bancários (16%) e empréstimos com parentes ou amigos (16%). Em média, 42% dos aptos a retirar o FGTS possuem dívidas que não superam R$ 1 mil. Já um terço dos beneficiários (33%) deve guardar ou investir o dinheiro sacado. Outros 24% vão usar o recurso em despesas básicas do dia a dia e 17% pretendem fazer compras em supermercados.
Entre os que não pretendem retirar o dinheiro, 60% preferem deixar o dinheiro guardado no caso de demissão, pois avaliam que essa quantia fará falta no futuro; 30% consideram o limite de R$ 500 muito baixo para valer a pena; 19% preferem deixar o saque para a aposentadoria e 6% querem evitar a burocracia e as longas filas nas agências bancárias para fazer a retirada.
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