Varejo

Feira em Santa Maria revela tendências para inovar no comércio

Juliana Gelatti

"

O ambiente do supermercado é tão familiar e tradicional que parece difícil imaginar como inovar nesse ambiente. Mas quem trabalha diretamente no setor e participa da 47ª Convenção Regional de Supermercados, promovida pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) em Santa Maria, mostra que as gôndolas e prateleiras estão cheias de novidades, que chegam até o pagamento e a embalagem. O evento começou nesta quarta-feira e vai até esta quinta-feira no Centro Desportivo Municipal (CDM).

Confira todas as notícias de Economia e Política

Entre os 78 expositores há empresas de todo o Estado e também de fora do Rio Grande do Sul. Eles apresentam, sobretudo, novidades em produtos, como tamanhos diferenciados de embalagens e receitas inovadoras para o pão cacetinho do dia a dia. Mas também há espaço para a tecnologia no atendimento.

A apresentação organizada de frutas e legumes, em um dos estandes, chama a atenção de quem passa. No mesmo corredor, a empresa paulista Visual Mix apresenta um caixa voltado para o autoatendimento, que promete ampliar o serviço ao consumidor:

— É uma maneira de o supermercadista ampliar em seis vezes o número de caixas abertos com os mesmos funcionários. Como o próprio cliente registra as compras e faz o pagamento na máquina, o atendente pode supervisionar e tirar dúvidas dos consumidores que passam em seis caixas ao mesmo tempo — explica o expositor Zeferino Bernardino Alves.

De acordo com a empresa, a novidade não tira postos de trabalho, mas aumenta o serviço ao consumidor, já quem em alguns horários nem todos os caixas permanecem abertos. O equipamento já foi implementado em redes do interior de São Paulo e está entrando no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Acre, e é a segunda vez que é apresentado no Rio Grande do Sul.

Em outro extremo do pavilhão, o empresário santa-mariense Adriano Beust, da Bilider, apresenta as sacolinhas feitas em plástico biodegradável, já presente em pequenos e médios estabelecimentos da cidade, como forma de beneficiar o meio ambiente.

— Atualmente fala-se em proibir as sacolinhas em prol do meio ambiente. Mas esta aqui desaparece em até seis anos. O plástico convencional, inclusive o reciclado, usado para sacos de lixo, leva 400 anos — afirma Beust.

 

"

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Plano de Mobilidade Urbana de Santa Maria é aprovado, mas com ressalvas

Próximo

Deputados querem trazer dirigentes de estatal ao Estado

Economia