Foto: Deni Zolin (Diário)
Uma tradicional fábrica de Santa Maria, a Cruzado Química, que produz água sanitária e outros produtos de limpeza desde 1962, está na luta para reabrir. Vendida por empresários locais para uma empresária de São Paulo, em novembro de 2018, a empresa, instalada no Distrito Industrial, acabou sendo interditada pela Vigilância Sanitária do Estado em 28 de fevereiro passado, deixando os 30 funcionários parados. Segundo a empresa, as adequações exigidas foram concluídas e, agora, está no aguardo de nova vistoria para tentar reabrir, ainda este mês.
A interdição deixou a empresa em situação difícil, pois não podia produzir nem vender o estoque para pagar os salários dos trabalhadores nem os fornecedores. Foi preciso até vender um veículo para quitar parte dos salários. Ainda segundo o representante legal da Cruzado, Paulo Mazza, em audiência na Justiça do Trabalho, na quinta passada, foi acordado que os funcionários que quiserem deixar a empresa poderão fazê-lo para sacar o FGTS e o seguro-desemprego. Para os demais, foram dadas férias coletivas de 20 dias.
Há 2 anos, a Cruzado foi vendida para dois empresários, que venderam de novo a empresa no final de 2018.