Corte de verbas não deve afetar duplicações das BRs em Santa Maria

Tanto uma fonte no Dnit quanto o deputado Paulo Pimenta (PT) afirmam que os cortes no Orçamento federal não devem afetar as obras de duplicação de 14,5km da travessia urbana de Santa Maria, de perto da Ulbra até o trevo do Castelinho.

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— Foi fundamental ter conseguido começar a duplicação no final do ano passado, pois na terça, conversei com o ministro, que garantiu: o governo vai dar prioridade para as obras já iniciadas — afirmou Pimenta, nesta quarta-feira, às 19h, enquanto ia para o aeroporto de Brasília para viajar às pressas para Curitiba, onde iria acompanhar os desdobramentos do confronto entre manifestantes e polícia, já que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Se o início dos trabalhos da travessia tivesse ficado para este ano, haveria o risco de ser adiada a duplicação. As obras estão em ritmo mais lento, nas últimas semanas, como já havia mostrado a Página 2, pois as construtoras estão com o cronograma adiantado (12% do serviço foi executado) e resolveram aguardar a definição do Orçamento do Dnit. Até porque, das obras feitas desde janeiro, as construtoras ainda não receberam nada. É provável que a verba de janeiro saia até segunda-feira.

Já em relação à licitação do programa de melhorias Crema 2, que prevê a recuperação da pista e manutenção por cinco anos da BR-392, de Santa Maria até a BR-290, terceiras faixas e a duplicação de 2,5km entre o trevo da Uglione e o acesso à Estância do Minuano, Pimenta e o Dnit afirmam que esse contrato, de mais de R$ 100 milhões, também não deve sofrer cortes devido ao Orçamento.

— Obras de recuperação de rodovias e melhorias de pontos críticos, como a duplicação da Uglione à Estância do Minuano, não sofrem contingenciamento (restrição de verbas) — garantiu Pimenta.