Frequentadores do bar ficaram revoltados com a notícia divulgada no 'Diário' e questionaram o excesso de burocracia e demora dos órgãos públicos e ainda como o banco e outras lojas seguem abertas no mesmo prédio.
A justificativa da prefeitura é que, como o Cristal mudou de dono, precisou iniciar um processo de abertura de uma nova empresa. Daí, não conseguiu a licença da prefeitura para abrir devido à falta de alvará de PPCI do edifício Taperinha.
É que a prefeitura passou a exigir esse documento dos bombeiros a partir de 2013, após a Kiss. Já, segundo os bombeiros, o banco e as outras lojas, no mesmo prédio, só não foram fechadas porque eram empresas já existentes que ganharam um prazo para adequação e para apresentarem um PPCI.
Nesses casos, enquanto o projeto é analisado, os bombeiros permitem o funcionamento até o fim do prazo de adequação, desde que confirmem que a atividade não oferece grande risco à população. Mas boates, bares e locais de grande aglomeração de pessoas, por oferecer risco, não ganham esse prazo.
Os donos do Cristal não quiseram falar na sexta. Na quinta, disseram ter uma "liberação verbal" para abrir, o que foi negado pela prefeitura. "