entrevista

''O que pode mudar a nossa realidade é só a vacinação' afirma administrador de shopping

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto Pedro Piegas (Diário) 

Em entrevista ao programa Direto da Redação, ontem, o administrador do Royal Plaza Shopping, Ruy Giffoni, comentou sobre o atual momento da pandemia e as perspectivas para uma retomada econômica o segmento de centros comerciais. Ele espera a retomada do varejo a partir de julho.    

Diário - Um ano de medidas restritiva, com o comércio e, consequentemente, os shoppings sofrendo com o abre e fecha. Agora, em abril de 2021, como está a situação? 

Ruy Giffoni - Falar obre a situação atual é difícil porque existe uma mudança significativa no varejo. Em Santa Maria, vamos sofrer muito isso. E sofrer não é no sentido de sofrimento, mas, sim, no sentido de mudança. Por exemplo, em todas as capitais do Brasil e do mundo, vemos um varejo bem mais popular. Isso, em Santa Maria, não acontecia. Agora, com a pandemia, isso está se tornando uma nova realidade. Tu andas pelo centro de Santa Maria e percebes um público completamente diferente do público de shopping. E, antes, não era assim. Em primeiro lugar, há uma mudança. Eu acredito que a situação epidêmica comece a melhorar a partir de junho, quando teremos um número significativo de vacinados, porque é só o que pode mudar a nossa realidade é a vacinação. Porque, na realidade, o lockdown, não serve para nada a não ser para ganhar prazo para estruturar o serviço médico. Com relação à pandemia, a situação está muito confusa porque nem os médicos conseguem se entender. Então, não temos uma posição clara. A população se sente insegura. Nós podemos dizer neste quadro que o Covid é uma doença muito séria, atacando muita gente, mas que as autoridades públicas estão muito mais usando isso como um veículo político do que na realidade se preocupando com a população. 

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Diário - O senhor espera um incremento a partir do segundo semestre, chegando ao ápice no Natal? 

Giffoni - É isso aí. Acredito que a economia comece em junho a evoluir e, com isso, a gerar empregos. Com esse "blackout" que foi feito de 21 dias, tivemos muita gente sendo demitida e muitas lojas com dificuldade de manter os seus quadros funcionais. Então, a economia vai começar a reagir a partir de julho, no segundo semestre. Vamos, realmente, chegar ao ápice na Black Friday e no Natal. Eu vejo até com bons olhos essas perspectivas. Acho que as empresas que estiverem preparadas, vão conseguir chegar até lá e trabalhar legal. Agora, para quem estava desestruturado, com pouco capital de giro, vai ser uma coisa bem complicada.  

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Diário - Que ações os governos municipais e estaduais podem fazer para realmente ajudar o empresário? 

Giffoni - Abrir mão de arrecadação para a máquina pública ficaria pior ainda. Agora, jogar impostos para a frente é possível. É possível, também, fazer algumas economias com o funcionalismo. Acho que chegou o momento em que é preciso que todo mundo faça um sacrifício. Não vamos sair dessa situação como entramos. É preciso um sacrifício. Há um achatamento de salários muito grande. Não vamos negar. A economia parou com medidas, na minha opinião, erradas. Não foi feito praticamente nada para sair disso. Não adianta eu querer incentivar as empresas a trabalharem mais enquanto tiver a pandemia. Eu preciso combater a pandemia, dar segurança para a população, para que a economia comece a funcionar.

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