agronegócio

Emater avalia que safra de grãos de verão no Estado tem boa produtividade

Da redação

Foto: Pedro Piegas (Diário)

Está tecnicamente encerrada a colheita da soja no Rio Grande do Sul, com produtividades acima das 3,3 toneladas por hectare nas regiões da Fronteira Oeste e Missões, que superam a expectativa inicial de 3.218 kg/ha. Faltam ser colhidas áreas pontuais, mas os produtores estão satisfeitos com a produtividade das lavouras.

De acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), as "lavouras do tarde" - fora do período recomendado pelo zoneamento agroclimático e realizado após colheita de milho ou do próprio primeiro plantio (soja do cedo) - apresentam menor produtividade média em relação aos anos anteriores, o que aponta para a possível redução desse tipo de cultivo.

A comercialização da soja segue nas principais regiões produtoras, com ótima recuperação da cotação do produto, basicamente em razão dos prêmios pagos para carregamento e da elevação da cotação do dólar. Como principal consequência da desvalorização do real frente ao dólar americano, o preço médio da saca teve significativa elevação de 7,20% em relação à semana anterior, ficando a saca cotada em R$ 69,42.

A colheita do arroz também encerrou e a produtividade na Fronteira Oeste e Campanha e no município de Uruguaiana, por exemplo, é de 8.610 kg/ha. Na região Sul, a produtividade de referência ficou em torno de 8,1 toneladas por hectare. Destaque para Rio Grande, com produtividades que alcançaram os 9.100 kg/ha. No Litoral Norte, na área Lagunar e região Centro-Sul, após concluída a colheita, a produtividade média estimada ficou em torno de 7,5 toneladas por hectare.

No milho, resta ser colhida apenas 5% da safra implantada. Os rendimentos também superam a produtividade estimada (7.482 kg/ha) em grande parte das lavouras. A produtividade das lavouras de grãos está sendo reavaliada e, em diversos municípios, se mostrou superior. Destaque para o caso de Bossoroca, onde a avaliação foi a melhor da história, com produtividade que alcançou quase o dobro da inicialmente esperada.

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Foi significativo o avanço da colheita do feijão 2ª safra na semana, restando ainda 37% da área implantada a ser colhida. Nas regiões do Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí, produtividade e qualidade do grão estão sendo consideradas muito boas, principalmente em lavouras cultivadas com maior tecnologia e em condições de irrigação.

CULTURAS DE INVERNO

Prossegue o planejamento de área de plantio de trigo e a busca por crédito para financiamento das lavouras. O clima chuvoso e úmido está atrasando o plantio do trigo na região Noroeste do Estado, onde inicia na segunda quinzena de maio. Ainda assim, 5% da área estimada para esta safra já foi implantada nessa região. Nas Missões, esse percentual é menor, devido ao período preferencial do zoneamento agroclimático ocorrer nas próximas semanas. Estima-se um aumento de cerca de 4% da área em relação à safra 2018 nessas regiões, caracterizando estabilidade na área ocupada pelo cereal.

É lenta a semeadura da cevada nas regiões do Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, onde há aumento de área cultivada destinada à matéria-prima de ração para alimentação do rebanho leiteiro. A Ambev, principal compradora de cevada cervejeira, está buscando ampliar a área cultivada na região da Serra para a próxima safra. A semeadura na região da Serra inicia em junho e se estende até o final de julho.

Avança a implantação da cultura da canola nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, atingindo 44% da área prevista. As lavouras encontram-se em germinação e desenvolvimento inicial. A elevação dos preços, que acompanha os praticados pela soja, deve impulsionar o cultivo do grão na região, aumentando a expectativa da área cultivada.

Também foi significativo o avanço da implantação da aveia branca, em especial nas regiões do Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, onde a área supera a prevista inicialmente, por finalidades diversas: confecção de silagem, grãos para comercialização e grãos para alimentação animal. As primeiras lavouras emergidas apresentam coloração amarela das plantas, devido ao longo período com dias nublados e alta umidade.

*Com informações da Emater

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