data-filename="retriever" style="width: 100%;">As teimosias de Renato Portaluppi têm prejudicado o Grêmio há um bom tempo. Em 2018, ele insistiu em Bressan, e o zagueiro foi o principal responsável pela eliminação da equipe nas semifinais da Libertadores. No ano passado, o centroavante André não rendia, e, mesmo assim, recebia inúmeras oportunidades. Primeiro, ele esteve presente na eliminação para o Athletico-PR nas semifinais da Copa do Brasil, e logo depois foi "arquivado". Não satisfeito, Renato Portaluppi fez André ressurgir como titular nas semifinais da Libertadores diante do Flamengo. Resultado: 5 a 0 para o rubro-negro e amarga desclassificação. Bem, vamos a 2020: a vez foi de Thiago Neves. O meia-atacante não deu boa resposta em campo e foi constantemente opção para o treinador gremista, até o limite, a derrota para o Sport, na última quinta-feira. Menos mal para o Grêmio que, desta vez, o presidente Romildo Bolzan Júnior interveio e rescindiu o contrato do atleta no dia seguinte.
Só neste texto, são três exemplos das teimosias de Renato. Soma-se a isso, a "supervalorização" dos títulos do Tricolor, que, convenhamos, ganhou uma Copa do Brasil, em 2016, e a Libertadores, em 2017, o resto é história. O tricampeonato gaúcho só é válido porque há vantagem sobre o rival Inter. Mas, olhando para os números, são muito mais tropeços e eliminações do que conquistas de Renato.
E eu nem estou questionando a tal ideia de poupar titulares a todo o momento, que já rendeu, pelo menos, duas chances perdidas de ser campeão brasileiro.
O Grêmio joga menos do que pode, coletivamente, há muito tempo. Porém, até a saída de Everton Cebolinha, o atacante vinha "resolvendo" na individualidade e "ocultou" muitos erros e escolhas do técnico.
Pode ser que em janeiro ou fevereiro Renato me desminta, porque não há como tirar seus méritos e toda a idolatria que se faz justa ao maior nome da história do Grêmio, e eu procure esse texto aqui, um tanto arrependido, com Renato levantando taça e calando qualquer contestação. No entanto, as insistências em Bressan, André, e, por último, Thiago Neves, não o farão menos teimoso!
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